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sexta-feira, 17 de agosto de 2018

O CULTO DE ORI - PARTE 02

“ O Culto de ORI”
Parte 02:
Meu Ori! Alegre-se comigo!
Alegre-se!… Entusiasme-se!… Olorum nos deu condições de sonhar e escrever “as histórias” de nossa existência.
Encare a realidade que você vive hoje, como uma consequência dos SEUS pensamentos, das SUAS palavras e atitudes. Até mesmo do SEU caráter. Desta forma você terá condições de entender melhor os caminhos pelos quais Ori vem deixando sua marca.
Pensamentos geram energia, assim como as palavras e atitudes. Essa energia se comunica diretamente com o SEU Ori. Imediatamente Ori , com todo seu poder procura energias no Universo similares as que você emana para trazer para a sua vida. Podemos até mensurar e qualificar o tipo de energia que ele vem emanando em nossa existência. Se mudarmos hoje, já começaremos a modificar o amanhã. Afinal a nossa realidade hoje foi construída com muitas atitudes, pensamentos e palavras. Leva-se tempo, precisa-se de calma. Mas há certeza de que a mudança vem.
O grande desafio é reeducar o Ori, para que ele seja seu leal amigo e fiel escudeiro em discernimento. Assim tenha certeza que sua existência, além de tornar-se mais importante para você e para Orun( com toda certeza!). Fará muitas pessoas em Aiyé feliz, como seus parentes, amigos, descendentes e até mesmo seu Orí.
Exemplo:
Joana foi criada por pais pobres, que não tinham condições de pagar uma boa escola. Além de frequentar escolas públicas, precisou cuidar dos 3 irmãos mais novos para que os pais pudessem batalhar pela comida. Aos 14 anos, teve que abandonar os estudos e começar a trabalhar. A vida não foi fácil para ela. O pai de Joana, além de tudo, era um homem machista. Tratava a mãe dela como empregada. Sem amor, carinho e muito menos companheirismo.Joana cresceu. Tornou-se uma mulher que enxerga a vida como algo difícil, penoso e vive se lamentando. Em seus pensamentos todos os homens sãos iguais ao pai dela. Essa é a visão que ela tem diante da vida. Joana nutre esses pensamentos diariamente, cada vez que ela reclama da vida para alguém, ou até mesmo sozinha. Obviamente ela casou-se com um homem que não a valoriza. Afinal ela acredita veemente que só existem homens assim.
A vida foi injusta com Joana?
Não. Pois não sabemos qual o Odu de nascimento de Joana. Não sabemos qual a missão dela em Aiyè.
O Orixá Ori, o Eledá, de Joana, (que no caso dela é Oyá) a abandonou? 
Durante a infância muito pobre de Joana, ela morou em uma periferia, onde haviam pessoas de má índole.
Oyá e Exú (Bará) foram quem a protegeram durante todo o tempo, não permitindo que nenhuma dessas pessoas a fizesse mal. Até porque Joana nunca se envolveu com essas pessoas.
Joana tem condições de mudar a própria vida?
Sim. Através do entendimento e culto sobre Ori.
Quando encontramos uma pessoa que, apesar de enfrentar na vida uma série de dificuldades relacionadas a ações negativas ou maldade de outras pessoas, continua encontrando recursos internos, força interior extraordinária, que lhe permitam a sobrevivência e, inclusive, muitas vezes, mantém resultados adequados de realização na vida , os yorubás dizem, “as pessoas não querem que você sobreviva, mas o seu Ori trabalha para você”, trazendo, essa expressão, um indicador muito importante de que um Ori resistente e forte é capaz de cuidar do homem e garantir-lhe a sobrevivência social e as relações com a vida, apesar das dificuldades que ele enfrente. 
Continuando a parte do que o nosso ori necessita:
III – A autoimportância é um problema
Todos nós temos de procurar encontrar nosso valor específico como indivíduos que somos. Isso é humano e natural. Mas é errado confundir essa atitude com a autoimportância.
A autoimportância é uma força insaciável, pois está sempre exigindo que tenhamos mais poder, mais prestígio, mais fama, mais dinheiro, mais afeto, ou seja, mais tudo. Além disso, a autoimportância nos isola dos demais sem percebê-lo, pois nos convence de que somos superiores a todos, fazendo-nos viver uma ficção dolorosa e estéril. 
Dessa forma, vivemos em conflito com tudo e com todos, pois vemos em tudo uma ameaça em potencial a nossa autoimportância.
Se refletirmos sobre isso, estaremos preparando terreno para que ela se torne menos tirana em nossa vida. Se acrescentarmos a essa visão o fato de podermos fazer diminuir dentro de nós o medo de não termos valor, nosso processo de libertação avançará a passos largos.
“Nade liberto e feliz entre os obstáculos da vida”. 
Saber qual é a medida justa
Saber qual é a medida justa para cada coisa, para cada situação, para cada ato é uma qualidade importantíssima. Precisamos colocar limites no que precisa ser limitado, abrir o que precisa ser aberto, atravessar as dificuldades da vida sem ser derrotado ou seriamente machucado.
A medida justa tem, portanto, duas faces: por um lado precisamos refrear os excessos e, por outro, abrir possibilidades. Nesse sentido, podemos nos comparar a um carro que precisa ter breque, mas precisa também ter acelerador.
Se praticarmos essa atitude, poderemos atravessar melhor qualquer crise que se apresente.
Ser capaz de se por de acordo
O acordo entre pessoas é a base do sucesso para qualquer iniciativa.
Estar de acordo é o segredo da empresa bem sucedida, do casamento estável, do empreendimento artístico de sucesso e de muitas outras coisas. Estar de acordo fará superar todas as dificuldades que um casal obrigatoriamente encontrará na vida ou que uma empresa, ou de qualquer outro tipo de sociedade terá de enfrentar.
Por isso, se pudermos desenvolver essa atitude em nós mesmos, se pudermos ser aquele que sempre procura estar de acordo, seremos estimados e valorizados de forma extraordinária.
“Colocar-se de acordo com as pessoas e com a natureza é ficar em harmonia com o Todo”.

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