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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

TERMOS E NOMES NO RITO

Conforme dissemos, o candomblé no Brasil tem origem africana, sendo assim, utiliza termos e nomes cuja tradição, mantém em uso corrente no culto.

A seguir, citamos alguns termos e nomes de uso freqüente:

ATABAQUES:

RUM: É o maior deles, pertence ao Orixá dono do ILÊ.

RUMPI: Menor que o Rum, seria o de tamanho médio.

LÊ: É o menor entre os três.

ILÛ: Pequeno atabaque usado na nação IJEXÁ.

AKIDAVÍ ( AGHIDAVÍ): É o nome dado às varas com que se toca os atabaques.

AXÉ: Princípio e poder de realização. Força que dá o movimento, sem ele tudo estaria paralisado. É a fonte que torna possível a renovação da vida. Pode ser transmitido através de comidas e bebidas ou pelo contato, já que pode ser transmitido a objetos e seres humanos.

Para que o Agbé possa atender à sua função de vê ter AXÉ. Para isso o “plantamos”, ou seja, fazemos símbolos que representam pontos de culto do axé. Uma vez plantado, se fortifica combinando todas as formas nele existentes:

(a) O Axé de cada Orixá, obtido através de oferendas, bori e iniciação.

(b) O Axé de cada membro do terreiro (Egbé), somado com os de seu Orixá, através de um elo de ligação entre o filho-de-santo e o Orixá (Cuidado com os assentamentos e zelo pelas coisas do Orixá, além de respeito pelos irmãos e Babalorixá.

(c) O Axé dos antepassados do Egbé, seus ilustres mortos, cujo poder é acumulado e mantido ritualmente nos assentamentos do ILÊ-IBÓ OKU.

EWÓ: São cuidados com oque o filho-de-santo come e faz, afim de não agredir ao Orixá (é o mesmo que quizila). Quem desobedece pode ter as mais variadas reações, tais como: enjôos, problemas materiais, espirituais, etc…

ADÔXU: Nome dado às pessoas iniciadas no culto aos Orixás (Oxú). Pequeno cone feito de ervas e outros axés, colocados no alto do Ori do Iaô.

ATAKÂN: Pano que envolve o peito da filha-de-santo quando está incorporada pelo Orixá.

AGOGÔ: instrumento de ferro com dois sinos, badalo, superpostos, um menor que o outro, donde se tira som batendo-se com um pedaço de ferro.

ADJÁ: Sinos de metal, usados pelos zeladores para chamar os orixás.

ABIÃ: São filhos ou filhas-de-santo que ainda não se iniciaram, ou seja, não nasceram.

AJUNTÓ ou JUNTÓ: É o segundo Orixá que comanda a pessoa junto com o seu Orixá assentado no Ori no dia de sua feitura.

ABASSÁ: Salão onde se realizam as cerimônias públicas do candomblé.



AYÊ: Terra (planeta).



ORUN: Além do céu.



ILÊ: Terra (chão).



ILÉ: Pombo.

FONTE: http://povodosanto.wordpress.com

CARGOS NO BARRACÃO

O candomblé é uma seita de origem africana na qual se presta culto aos Orixás. Chegou ao Brasil através dos negros africanos, que para cá vieram como escravos, mas trouxeram consigo o AXÈ dos ORIXÀS e a forma de cultuá-los, o que foi o princípio do que até hoje é praticado. A hierarquia no Egbé (barracão) é fundamentada no tempo de iniciação no culto, obrigações realizadas (“tempo de santo”), qualidade do Orixá, sexo do filho-de-santo e, especialmente, pela indicação do Babalorixá, que o fará segundo a determinação dos Orixás. A seguir relacionam-se alguns cargos no culto:

ATÔ-AXOGUN: Sacrificador de animais de dois pés.

AXOGUN: Sacrificador de todo tipo de animais.

ABAXÉ: Pessoa que ajuda na cozinha, ou cuida das crianças enquanto as mães estão ocupadas.

IYÁ-BASSU: Pessoa responsável pela cozinha.

EBÂMI ou EBÔMI: Após sete anos como Iaô, ofertadas as obrigações devidas, o iniciado é levantado EBÔMI. A situação do Iaô que passa à ebômi é modificada, pois ao receber o DEKÀ (cuia do axé), poderá iniciar outras pessoas, assumindo a direção de outro barracão. Caso não assuma tais responsabilidades e continue na mesma casa, assumirá funções específicas como Mãe-Pequena ou Pai-Pequeno, organizador de rituais, etc…

IYÁ-KEKERÊ: Substituta da YALORIXÁ, também conhecida como Mãe-Pequena EKEDE: Cuida dos assentamentos e quartinhas do Babá, ajuda a Mãe-Criadeira, transmite ensinamentos soa Abiãs e zela pelos Orixás durante os rituais.

DAGÃ e OSSIDAGÃ: Despacham o padê e determinadas oferendas a Exu. IYÁ-TEBEXÉ: Dirige o canto, obedecendo às normas do ritual. MÃO-DE-OFÁ: Conhece e colhe as ervas do culto aos Orixás.

IABÁ (IYÁBÁ): Cozinheira do culto aos Orixás.

TIBONÃ: Fiscal das cerimônias.

OGÃ: Significa padrinho. ALABÊ: Tocador de atabaques.

OGÃNILÛ: Chefe dos alabês, os quais dirige sob ordem direta do Babalorixá. TÁTA: Quando o Babalorixá atinge 21 anos de atividade no seu Egbé é proclamado TÁTA (Grande Pai). Nesse caso, ele pode escolher um filho para substituí-lo, este passará à ser Babalorixá, dando ao Táta oportunidade de elevar-se.

VODUNCES: Poucos conseguem atingir esse grau, devido às exigências, especialmente de tempo que é de 50 anos de culto ou Chefia.

DENOMINAÇÕES DE ZELADORES:

BABALAWÔ: Pai de Segredo BABALORIXÁ: Pai de Orixá BABALAXÉ: Pai da Força BABALADÊ: Pai da Coroa BABAOXÉ: Pai do Axé BABAEWÉ: Pai da Folha BABAODÊ: Pai da Navalha BABAKEKERÊ: Pai Pequeno BABAEFUM: Pai da Pintura do Iaô.

FONTE:
http://povodosanto.wordpress.com