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domingo, 18 de dezembro de 2011

Energias do Candomblé

Energias do CandombléDa mesma forma que os astrólogos acreditam numa maior compreensão e compaixão entre as pessoas (devido à entrada de Netuno em Peixes em fevereiro), os sacerdotes do candomblé também veem a humanidade mais benevolente a partir de 2012. "Viveremos a reestruturação da vida da moral. Será um ano de benevolência em todos os sentidos", afirma o pai de santo Marcelo Guimarães, do terreiro Ilê Axé d´Ogunté, em Belo Horizonte.Assim como outras correntes místicas, o candomblé também entende 2012 como o fim de ciclo energético. Devido a esse encerramento, viveremos uma espécie de balanço sobre atos que cometemos ou foram cometidos contra nós. O pai de santo Marcelo Guimarães ressalta que apesar do caráter punitivo, a marca de 2012 é ser um ano de vitórias sobre as injustiças que ocorreram na última década. "Fechou-se um ciclo, que resultará no renascimento. É o alvorecer de um novo tempo. Vamos colher em 2012 todas as coisas boas ou ruins que plantamos nos anos anteriores", explica.OrixásAinda de acordo com ele, o ano será regido pelos orixás Oxaguian (Oxalá jovem e guerreiro) e por Oxum, que reina sobre a água doce dos rios, a beleza, a riqueza e a diplomacia. Devido às energias desses dois orixás, podemos esperar para 2012 a rees-truturação da família e da vida financeira. "As dívidas atrasadas serão pagas em 2012", garante.Em relação à saúde, o pai de santo considera 2012 como um ano de cura, mas alerta sobre os principais problemas de saúde a que as pessoas estarão vulneráveis. "Homens devem ficar atentos com problemas relativos à pressão arterial. Já as mulheres estarão mais propensas a doenças nos rins, pulmão e aparelho reprodutor", afirma.
fonte: jornal pampulha.
Por: ERICKSON ARANDA
foto: site de busca

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Josefa Lira da Gama (1919-2011) - Pioneira do candomblé em SP

ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO

Havia um preconceito muito forte contra o candomblé em São Paulo quando Josefa Lira da Gama, a Mãe Zefinha de Oxum, chegou à capital paulista, na década de 50.

Nascida em Maceió, nas Alagoas, ela se iniciou no Sítio de Pai Adão, um dos terreiros mais antigos de Recife (PE), como filha de santo de Mãe das Dores e Pai Romão.

Em busca de uma vida melhor, veio com o marido, o pintor de carros Cícero, a SP.

Não praticou o candomblé logo de cara. Na época, havia campo apenas para a umbanda, mais conhecida pela classe média e de maior aceitação no Sudeste por se aproximar do espiritismo kardecista e não ter sacrifícios de animais nem som de atabaques. Josefa abriu, então, um terreiro de umbanda. À medida que o candomblé (que só cultua entidades de origem africana) foi ficando mais conhecido, graças à difusão que a música popular fez da religião, voltou às suas origens.

Seu terreiro fica no Jardim Campo de Fora, em Santo Amaro, zona sul da capital. O professor de antropologia da USP Vagner Gonçalves da Silva, que a conhecia desde 1986, quando iniciou pesquisas sobre os terreiros da cidade, conta que Mãe Zefinha foi uma das primeiras a trazer o xangô de Pernambuco (correspondente do candomblé da Bahia) à capital.

Segundo o professor, ela era uma mulher sorridente, receptiva e muito amável. Geralda, filha de santo, diz que Josefa entrou em depressão após a morte dos irmãos.

Morreu na madrugada do domingo, aos 92, de falência de órgãos. Teve uma filha biológica e mais de cem filhos de santo, como conta Geralda.

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/999281-josefa-lira-da-gama-1919-2011---pioneira-do-candomble-em-sp.shtml

terça-feira, 25 de outubro de 2011

MPs pedem indenização a empresário que destruiu terreiro sagrado de candomblé para construir condomínio de luxo

Aliny Gama
Especial para o UOL Notícias
Em Maceió

O empresário e advogado Ademir Oliveira dos Passos está sendo processado em uma ação civil conjunta do Ministério Público Federal e do Ministério Público Estadual da Bahia por ofensa à liberdade religiosa e destruição de patrimônio histórico. Passos é acusado de invadir e destruir 14 hectares de área verde, aterrar uma lagoa e o barracão da Roça de Cima –pertencente ao terreiro de candomblé da Roça do Ventura–, para construção de um condomínio de luxo, localizado no município de Cachoeira (110 km de Salvador).

Segundo a ação, o empresário pretende construir um condomínio-clube com 110 casas na área e se negou a paralisar a construção mesmo após o embargo da obra, determinado pela Justiça. O pedido para suspensão das obras foi feito por conta do processo de tombamento do local, feito pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

Se condenado, o empresário deverá reconstruir o barracão, pagar a indenização de mil salários mínimos (R$ 545 mil) à comunidade da Roça do Ventura, além do valor de R$ 455 mil por dano moral coletivo, totalizando R$ 1 milhão. Segundo a ação, houve violação da dignidade da pessoa humana e ao patrimônio religioso, material e imaterial. O local é considerado sagrado por ser o primeiro templo do candomblé da nação “Jeje Mahin”, fundado em 1858.

Na ação, o MPF e o MPE destacaram que o empresário ordenou que funcionários da construção usassem um trator para derrubar árvores centenárias consideradas sagradas, além de aterrar a lagoa de Nanã e destruir louças do século passado, que estavam nos assentamentos dos voduns (imagem de um orixá africano que representa um guerreiro defensor do terreiro). Os órgãos fundamentaram a ação pela “imperiosa necessidade de assegurar a proteção constitucional à liberdade de consciência e de crença”.

A comunidade da Roça destacou que foram derrubadas árvores das espécies jaqueira, sucupira, ubaúba, mangueira, olicuri e são gonçalinho. Tanto a lagoa quanto as árvores foram consagradas aos orixás do candomblé. A Roça do Ventura era o local onde os adeptos mais antigos do candomblé realizavam os rituais africanos.

O valor histórico e etnográfico do terreiro foi destacado em 2008, com o início do processo de tombamento no Iphan. O registro pretende garantir a liberdade e as práticas religiosas ancestrais da Roça. O tombamento abrange um conjunto de imóveis e área do sitio, como a cozinha sagrada, o salão dos rituais, as Casas de Hospedagem do Oiá (que possui um altar), dos Pejis (local das cerimônias), a Casa dos Antepassados, além da área onde estão localizadas 12 árvores consideradas sagradas pelo candomblé e o riacho Caquende.

A Roça do Ventura está localizada na fazenda Altamira –que pertence ao empresário Ademir Oliveira dos Passos–, mas deveria ter sido preservada até um posicionamento do Iphan. Para executar a obra, o empresário teria de pedir autorização do instituto.

Depois da intervenção na área, o Núcleo de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (Nudephac) realizou um laudo sobre os impactos na área e classificou as obras como uma “violação ao direito assegurado pela carta magna de liberdade de crença e proteção aos locais de culto.”

Outro lado

O UOL Notícias entrou em contato durante 15 dias com o escritório de advocacia de Ademir Passos, mas foi informado diversas vezes que o empresário não estava. A reportagem ligou ainda para o telefone celular de Passos, mas ele não atendeu às ligações nem retornou aos recados deixados na caixa postal.

A reportagem também tentou contato com representantes do terreiro, mas ninguém foi encontrado.

fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/10/25/mps-pedem-indenizacao-a-empresario-que-destruiu-terreiro-sagrado-de-candomble-para-construir-condominio-de-luxo.jhtm

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

OLUBAJÉ NA CASA SÃO MIGUEL ARCANJO

Nó ultimo dia 10 de setembro, foi realizado no Ilê Asé São Miguel Arcanjo,no bairro Trevo em Belo Horizonte, a Festa do Grande orisá Obaluaiê. Casa está que é da nação Keto, que tem como matriarca a Iyalorixá Débora d'Osun.

O Pai de Santo Paulo d' Oxossi agradece a todos os irmãos de fé que compareceram a Festa e a saída de dois de seus filhos que cumpriram o odu Ijé : Carlos de Obaluaiê e "Aie" de Oyá.
Queremos aqui deixar nossos agradecimentos a todos que vieram de Miguel Couto da cidade do Rio de Janeiro, participar dessa celebração. Bem como ,o Babarolixá Erisvaldo de Ogun (Babá Mejeuí) e a Iyalorixá Débora de Iemanjá, que trouxessam consigo a amizade que ambos tem com nossa casa. Como a todos os demais amigos que compareceram para louvar ao senhor da Terra.
Adupé!!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Pai de santo condenado por homicídio em ritual de magia negra é preso 22 anos após o crime

Rafhael Borges
Especial para o UOL Notícias
Em Goiânia

O pai de santo Willian Domingos da Silva, condenado por matar um menino de quatro anos durante um ritual de magia negra, foi preso 22 anos depois de cometer o crime. Ele foi acusado pelo Ministério Publico de sacrificar Michel Mendes em abril de 1989, no Setor Rio Formoso, em Goiânia (GO).

O inquérito ficou parado desde o fato até 1998, quando foram retomadas as investigações. Silva foi julgado pelo 1º Tribunal do Júri de Goiânia e condenado, em janeiro de 2009, a 19 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado: crime cometido por motivo torpe, com uso de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

Logo depois da condenação, começaram os recursos. O último pedido ao STF (Supremo Tribunal Federal) foi negado, e agora o réu terá de cumprir a pena. Willian ainda acredita que não deveria ter sido condenado, pois as motivações do crime foram além das vontades dele, que teria sido guiado por entidades superiores.

O pai de santo ficou em liberdade e na direção do terreiro de candomblé onde ocorreu o fato, que permaneceu aberto durante todos estes anos. Segundo ele, o que resta agora é cumprir a pena. “Já que fui condenado, vou cumprir o que foi determinado”, afirmou.

O crime

Na denúncia do Ministério Público, consta que a criança foi morta em um ritual no terreiro de candomblé Axé Ilê Oxalufá. Laudos cadavéricos e o depoimento de uma testemunha que já morreu incriminaram Silva.

A esteticista Elsa Soares da Silva, que teria sido a mandante do crime, foi condenada a 18 anos de prisão. Contra ela, pesou o fato de terem sido encontrados em sua residência objetos iguais aos usados durante o ritual. O processo foi desmembrado antes do julgamento, para não haver conflito na defesa dos dois. Elsa mora no exterior, e aguarda em liberdade o resultado dos recursos.

Segundo o MP, Elsa estaria decepcionada com sua vida amorosa, por isso teria recorrido ao pai de santo para que um ex-namorado tivesse problemas com o novo relacionamento.

Wilian teria recorrido à magia negra e pedido à esteticista que lhe entregasse um menino. Elsa teria apontado Michel, que na época morava com uma tia, vizinha da esteticista.

O garoto então foi sacrificado em um ritual de magia negra coordenado por Willian com o objetivo de resolver os problemas amorosos dela. Raptado, o menino foi amordaçado e passou, entre outras crueldades, por espancamento, retirada de três dentes, amputação de todos os dedos das mãos para, ao final, ser decapitado.

O corpo foi encontrado 13 dias depois, no dia 8 de abril de 1989, pela polícia, enterrado em uma cova rasa próxima ao terreiro de candomblé. A defesa dos réus tentou alegar que o Ministério Público não teria apresentado provas contra o pai de santo e a esteticista.

Para o promotor do caso, Milton Marcolino, a sentença foi justa. "A Justiça atendeu a todos os pedidos feitos pelo MP". Os outros acusados de participação no crime, Alexandre dos Santos Silva Neto e a faxineira Eva dos Santos Marinho morreram antes de serem julgados.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Artigo de Mãe Stella de Oxóssi: 25 de maio: bênção, Mamãe África

Maria Stella de Azevedo Santos*
Iyalorixá do Ilê Axé Opô Afonjá
opo@gmail.com

Ainda de pouco conhecimento da sociedade é o fato de hoje, 25 de maio, se comemorar o Dia da África. Data escolhida porque em 1963 a Organização de Unidade Africana, hoje com o nome de União Africana, foi fundada com o objetivo de ser, internacionalmente, a voz dos africanos. Hoje, o Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá está recebendo uma média de cinquenta professores da rede municipal, juntamente com o seu secretário, para conosco comemorar este dia, que se constitui em uma tentativa de que os olhos e os corações do mundo se preocupem e se ocupem de cuidar do povo desse continente, mas também de aprender e apreender sua sabedoria, que, como neta de africana e iniciada em uma religião que tem em África sua matriz, foi a mim transmitida. Oportunidade que tudo faço para não desperdiçar.


Muitas sementes da sabedoria dos africanos, em mim plantadas, ainda não encontraram terreno fértil para germinar, mas não desisto e, por isso, cuido desse terreno em todo momento. Outras há, no entanto, que cresceram e até deram frutos. Foi assim refletindo que resolvi homenagear o berço da humanidade – a África -, aproveitando este precioso espaço de comunicação que a mim foi concedido para, humildemente, tentar espalhar essas sementes, na esperança que elas caiam em terrenos férteis.


Foi através da tradição oral, chamada na língua yorubá de ipitan, que entrei em contato com a maravilhosa arte de viver do africano, que tem na alegria um de seus fundamentos. Entretanto, nós brasileiros, que temos nesse povo uma de nossas descendências, não devemos correr o risco de sermos megalomaníacos e considerar a filosofia africana a melhor. Todo povo possui sua sabedoria, mas a Sabedoria, assim como Deus, é uma só. A mesma base, os mesmo fundamentos, apenas transmitidos de acordo com a cultura e o lugar de viver correspondente. Se foi através da tradição oral que aprendi, é agora na escrita, iwe-kikó, que encontro condições favoráveis para transmitir, a um maior número de pessoas, os ensinamentos absorvidos e os quais ainda pretendo assimilar, de maneira profunda.
Conheçamos, então, um pouco do muito que possui a filosofia do povo africano:


- É na alegria e na generosidade que se encontra a força que se precisa para enfrentar os obstáculos da vida: “Lé tutu lé tutu bó wá” = “Sigamos em frente alegremente, sigamos em frente iluminados, dividindo o alimento adquirido”.

- A palavra tem o poder de materializar o que existe em potencial no universo, por isso os africanos falam muito e alto, quando precisam canalizar sua energia em direção ao que é essencial, mas silenciam nas horas necessárias. Um orin faz entoar: “Tè rolè... Mã dé tè rolè. Báde tè role” = “Eu venero através do silêncio... Eu pretendo cobrir meus olhos e calar-me. Ser conveniente, respeitando através do silêncio”.

- Nosso maior inimigo (como também nosso maior amigo) somo nós mesmos: “Dáààbòbò mi ti arami” = “Proteja-me de mim mesma”.

- O cuidado com o julgamento do outro e também com o instinto de peversidade: “Bí o ba ri o s'ikà bi o ba esè ta ìká wà di méjì” = “Se vir o corpo de um perverso e chutá-lo, serão dois os perversos”.

- O respeito às diferenças: “Iká kò dógbà” = “Os dedos não são iguais”.

- A necessidade de um permanente contato com a Essência Divina que cada um possui: “Eti èmí óré dé ìyàn. Àroyé èmí óré dé ìyà” = “Na dificuldade de decisão e no debate, a Essência Divina amplia a visão para argumentar”.

Como se vê, o corpo da tradição oral africana, que é composto de itan – mito; oriki – parte do mito que é recitada em forma de louvação e vocação; orin – cântico de louvação; adurá – reza; ówe – provérbio serve para nos disciplinar. Entretanto, nenhuma sabedoria tem mais valor do que a filosofia do ìwà, palavra que pode ser traduzida como conduta, natureza, enfim, caráter. Devemos estar atentos aos nossos comportamentos. Pois, como falam os africanos após enterrar um amigo, “ó kù ó, ó kù ó ìwà ré”, querendo dizer, “não podemos lhe acompanhar no resto de sua viagem, agora só fica você e seus comportamentos”.

fonte:* Artigo publicado na editoria Opinião do Jornal A Tarde, no dia 25/05/2011

terça-feira, 24 de maio de 2011

MORRE ABDIAS NASCIMENTO

O ativista do movimento negro Abdias Nascimento morreu na noite de segunda-feira (23). A informação foi confirmada pelo Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (Ceap) na tarde desta terça-feira (24).

Segundo Ivanir Santos, do conselho estratégico do Ceap, Abdias, de 97 anos, estava internado no Hospital dos Servidores, no Centro do Rio, há dois meses e sofria de diabetes.

De acordo com nota enviada pelo hospital, ele teve uma insuficiênica cardíaca na unidade. Ainda segundo o hospital, ele estava internado por complicações cardíacas desde o dia 15 de abril.



Ativista desde a década de 1930, Abdias fundou o Teatro Experimental do Negro (TEN) em 1944 e criou o Instituto de Pesquisas e Estudos Afro Brasileiros (Ipeafro) em 1981 para continuar sua luta pelos direitos do povo negro, sobretudo nas áreas da educação e da cultura.


Abdias também foi deputado federal, senador e secretário de Defesa e Promoção das Populações Afro-Brasileiras do Estado do Rio de Janeiro, de 1991 a 1994.

Segundo o site do Ceap, o corpo de Abdias será velado na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, no Centro, a partir das 18h de quinta-feira (26). Ele será cremado na sexta-feira (27) na Santa Casa de Misericórdia, no Cajú, na Zona Portuária.

O Ceap divulgou uma nota no fim da tarde. Veja a íntegra:


"O Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP) manifesta seu profundo pesar pela morte do líder e companheiro Abdias do Nascimento, ocorrida ontem, 23 de maio, às 22:50h. Foi Abdias, para o Movimento Negro, uma lição de coragem, retidão caráter e perseverança em sua luta sem fronteiras de combate ao racismo e pela cultura afro-brasilera."

O governador Sérgio Cabral lamentou a morte do ativista. Leia nota na íntegra:

"Abdias Nascimento foi um grande homem e pioneiro na luta pelos direitos dos negros no Estado do Rio de Janeiro, servindo de exemplo para todo o país. Foi, durante toda a sua brilhante trajetória de vida, um ativista incansável. É incontestável que Abdias Nascimento tenha exercido papel fundamental na garantia dos direitos à população negra. A sua morte é uma perda para toda a sociedade, mas o seu exemplo e as suas conquistas serão para sempre reconhecidos".





fonte. G1 Globo.com.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

CASAMENTO

CURIOSIDADE


Casamento no candomble com efeito civil, realizado em Dias - Davila Bahia - Brasil no Ile Ase Ala Kirij, celebrado pelo Babalorixa Lenilson Ribeiro do Ile Ase Omi Nike

FONTE: YOUTUBE.


sexta-feira, 18 de março de 2011

Documentário "ILÊ AIYÊ"

Ilê Aiyê (Casa da Vida) (1989) e de tirar o fôlego Documentário impressionista David Byrne não Candomblé, o Culto do Espírito brasileiro da Região da Bahia. Este "docu-poema" evita todas as técnicas tradicionais e documentário evoca o clima da bela religião expressiva do candomblé: sua vida afirmando rituais, ritmos, músicas, vestimentas e cultura inteira. Este "documento poema" TODAS Evita como Técnicas Tradicionais e Documentário Evoca o clima da Bela Religião expressiva do candomblé: SUA Vida afirmando rituais, ritmos, cultura Inteira Músicas, e vestimentas. .

Originalmente transmissão para o show PBS vivo de fora do centro, Ilê Aiyê, que traduz a Casa da Vida, recebeu elogios da crítica: The Wall Street Journal o chamou de "Uma das melhores coisas que você vê na televisão este ano" e também levou o escritor Luc Sante para escrever um recurso em revista Interview - incluído no encarte do DVD. Originalmente Transmissão par o show PBS vivo de fóruns do centro, Ilê Aiyê, traduz Que a Casa da Vida, recebeu elogios da Crítica: The Wall Street Journal o Chamou de "Uma das Melhores Coisas Que VOCÊ NA Vê Televisão Este Ano" Levou also e O Escritor n º Luc Sante escrever hum recurso in revista Interview - não incluido encarte do DVD. .

Um complemento visual para compilações Byrne BRASIL CLASSICS das quais a primeira, BELEZA TROPICAL havia sido libertado recentemente, o Ilê Aiyê foi ao ar poucos meses antes do lançamento do álbum Byrne primeiro trabalho solo, Rei Momo. Um par Complemento visual das compilações Byrne BRASIL CLASSICS cais Quais d'Orsay uma Primeira, BELEZA TROPICAL havia Sido libertado recentemente, o Ilê Aiyê FOI AO AR poucos pingos que Meses Lançamento do álbum solo de David Byrne Primeiro Trabalho, Rei Momo. (A trilha sonora do Ilê Aiyê tem a música que iria transformar-se na sua forma final na estréia.) O DVD inclui comentários reveladora e incisiva por Byrne si mesmo e um livreto com o ensaio Sante e fotos por Phyllis Galembo. (A trilha sonora do Ilê Aiyê TEM uma música Que Iria Transformar-SE NA SUA forma estréia nd final.) O DVD Incluí COMENTÁRIOS reveladora e incisiva Por Byrne SI MESMO e com o livreto hum Ensaio Sante e fotos Por Phyllis Galembo. .

A religião dos iorubás da África Ocidental, o candomblé foi trazido para o Novo Mundo durante as operações de escravos do século 16. A Religião dos iorubás da África Ocidental, o candomblé trazido FOI n º Durante o Novo Mundo como OPERAÇÕES de Escravos do Século 16. Embora proibido de praticar sua religião nativa pelos colonos, os iorubás foram capazes de esconder os seus rituais com ícones católicos, e, assim, preservar suas práticas. Embora proibido de praticar SUA Religião Nativa Pelos colonos, OS capazes de iorubás FORAM OS SEUS esconder Ícones com rituais católicos, e, ASSIM, Práticas Preservar SUAS. .

Ilê Aiyê explora as formas em que o candomblé, religião afro-brasileira, tem influenciado a vida cotidiana ea cultura do povo do Brasil. explora como Ilê Aiyê Formas in candomblé O Que, Religião afro-brasileira, dez Influenciado a Vida cotidiana eA cultura do povo do Brasil. Parte filme de arte, parte documentário Ilê Aiyê utiliza técnicas experimentais e apresenta imagens de um estado de transe no qual os praticantes do Candomblé evocar os Orixás, divindades que servem como intermediários entre os mortais e as forças supremas da natureza. Parte filme de arte, Parte Documentário Ilê Aiyê utiliza Técnicas experimentais e hum Apresenta Imagens de Estado de transe nenhum SO qua praticantes do Candomblé OS evocar Orixás, divindades servem Que Como Intermediários Entre OS e mortais como Forças da Natureza supremas. Ilê Aiyê mostra a manifestação simbólica dos Orixás na vida diária - na dança, comida, roupa e música e justapõe imagens do culto e os rituais do candomblé, com elementos da vida brasileira não directamente ligados à religião. Ilê Aiyê Mostra uma Manifestação simbólica dos Orixás nd Vida Diaria - Roupa nd dança, comida, música e Imagens e justapõe fazer rituais OS e Culto do candomblé, com Elementos da Vida brasileira nao directamente Ligados à Religião. .

Os ritmos dos tambores e sinos sagrados, uma dança de êxtase espiritual, oferecendo e sacrifícios, adivinhações e da visitação dos Orixás, através do transe, fazem parte da cor e da vida do candomblé. Os ritmos dos tambores e dos Sinos Sagrados, Uma dança de Êxtase Espiritual, oferecendo sacrifícios e, adivinhações e dos Orixás da Visitação, atraves do transe, da cor Fazem Parte da Vida e do candomblé. Se o candomblé pode ser considerado um tipo de análise espiritual interior para que se possa cantar e dançar, onde um lugar entre as forças da natureza são aceitas, então pode haver algo ainda para o mundo "moderno" de aprender com os "deuses." Se o candomblé PoDE hum serviços considerado Tipo de Análise interior Espiritual Para quê SE POSSA Dançar e cantar, Entre Lugar Onde eh como Forças da Natureza São aceitas, entao PoDE Haver Algo Ainda para o Mundo "moderno" de SO COM Aprender "deuses." .

Os ritmos ea música do povo iorubá ter influenciado toda a música popular como a conhecemos hoje. Os ritmos eA música do povo iorubá ter Influenciado Toda uma música Como um popular Hoje conhecemos. A música do Ilê Aiyê é parcialmente música ritual registrado durante a filmagem das danças cerimoniais, bem como canções populares influenciados pela Candomblé e as personalidades dos Orixás e música trilha sonora original de David Byrne ligando imagens e seções. A música do Ilê Aiyê e música ritual parcialmente Registrado Durante um Filmagem das danças cerimoniais, Bem Como Canções Populares Pela influenciados e Candomblé como personalidades dos Orixás e música trilha sonora original de David Byrne Imagens ligando e seções. Esta "trilha sonora" músicas foneticamente está entre as gravações de campo da música as raízes do candomblé e da música pop brasileira e foi gravada por David Byrne e feito com músicos brasileiros da Bahia e Nova York. This "trilha sonora" Músicas foneticamente como estabele Entre Gravações da Música de campo como raízes do candomblé e da música pop brasileira e LDI gravada Por David Byrne e com Músicos Brasileiros Feito da Bahia e Nova York. .

Conhecida como a força por trás do Talking Heads e posteriormente como criador da conceituados gravadora Luaka Bop, de David Byrne também trabalha como fotógrafo, cineasta, escritor e artista solo, ele tem vindo a publicar e exibir a arte visual por mais de uma década. Conhecida Como uma Força Por Trás do Talking Heads e posteriormente Como criador da conceituados Gravadora Luaka Bop, de David Byrne also trabalha Como Fotógrafo, cineasta, artista solo e Escritor, dez elementos Vindo um Publicar Exibir autor e uma arte visual Por Mais de UMA Década. Trabalhos recentes incluem a libertação de EEEI-Prevendo EMOCIONAL EPISTEMOLÓGICO INFORMAÇÕES (Editora Steidl & Pace / Galeria de McGill), os EUA lideram NÃO EM TENTAÇÃO trilha sonora do filme Young Adam, e os Talking Heads caixa set. Trabalhos RECENTES incluem uma Libertação de EEEI Prevendo-emocional epistemológico INFORMAÇÕES (Editora Steidl & Pace / Galeria de McGill), OS EUA lideram NAO EM trilha sonora do filme Tentação Young Adam, OS e Talking Heads Caixa set. Seu último disco, cultivado TRÁS, foi lançado em Março de 2004 pela Nonesuch Records. Seu disco último, TRÁS cultivado, FOI lançado in Marco de 2004 Pela Nonesuch Records. .

DVD Características Características de DVD
Diretor comentário de David Byrne, o livro de luxo, com ensaio de Luc Sante e fotos por Phyllis Galembo. Diretor Comentário de David Byrne, o Livro de luxo, com Ensaio de Luc Sante e fotos Por Phyllis Galembo. .

Fonte: new video.
foto: site new video

terça-feira, 8 de março de 2011

PARABÉNS A TODAS AS IABÁS E A TODAS AS MULHERES NESTE DIA 8 DE MARÇO!!

UMA HOMENAGEM PARA AS NOSSAS QUERIDAS MULHERES, POSTEI UMA MATÉRIA DE UMA GRANDE IYALORISÁ,MULHER E PESQUISADORA: VALDINA PINTO.


No candomblé desde o tempo em que todos se respeitavam

Por: Valdina Pinto , em 27/06/2010, às 17:53 O currículo de Valdina Pinto explica por que esta baiana de 66 anos é referência para as comunidades negras de Salvador. Educadora do bloco afro Ilê Aiyê, ela é reconhecida como mestra nos ambientes intelectuais nacionais e internacionais pela articulação entre a prática e a teoria da sabedoria bantu e membro do Conselho Estadual de Cultura da Bahia e do Fórum Cultural Mundial.

Em sua estreia no blog, a makota do Terreiro Tanuri Junsara, da nação de Angola - que costuma dizer que não quer ser tolerada, mas respeitada em sua crença - fala sobre os ataques ao candomblé e afirma que, por trás deles, haveria preconceito racial, questões políticas e econômicas. Confira a seguir:
Entrevista:

Há quanto tempo a senhora faz parte do candomblé?
Eu estou com 66 anos e entrei para o candomblé mesmo em 1975, mas desde minha infância que eu vivo às voltas com o candomblé, porque a minha mãe era do candomblé e eu cresci nesse ambiente. Aqui no bairro onde nasci e vivo até hoje naquele tempo havia muitos terreiros, das mais variadas nações. Depois que chegaram as outras igrejas: católica, adventista, batista, testemunha de Jeová. Mas não tinha essa falta de respeito que a gente vê hoje, as pessoas se respeitavam. A sociedade brasileira ainda é muito preconceituosa, discrimina muito e acho também que isso é uma manifestação racista. Embora a nossa religião não seja só de negros, a crença vem de uma tradição negra.

Quando essa intolerância começa a ficar evidente?
Eu posso dizer que na década de 70, com o crescimento das religiões cristãs neo-pentecostais. A partir dessa época é que começam os ataques aos seguidores do candomblé.

E como é que os seguidores têm lutado contra esses ataques?
A gente tem procurado fazer manifestações, como caminhadas e campanhas, e buscar os direitos junto aos órgãos competentes, ao Ministério Público, para que o nosso direito de crença seja assegurado.

Seria uma minoria?
Eu não diria uma minoria não. Porque esses grupos têm crescido muito ultimamente, e muitas vezes eu fico sem saber até que ponto eles fazem esses ataques em nome mesmo da fé. Observo que por trás há uma questão política e econômica. Até do comércio do acará, chamado de acarajé, que sempre foi um comércio do povo do candomblé, ultimamente se apropriaram. Estão vendendo acarajé e dizendo que é bolinho de Jesus.


Fonte: Extra on line.
Foto: site de busca.



entrevista que foi concedida a Ubiratan Castro de Araújo na revista Palmares. Vale a pena ler!!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Fiéis levam oferendas a Iemanjá em cortejo até a Praça Quinze

"Dia 2 de fevereiro, dia de festa no mar, eu quero ser o primeiro a saudar Iemanjá". Nesta quarta-feira, centenas de devotos da Rainha do Mar seguiram os versos do mestre Dorival Caymmi e correram à Praça Quinze para lançar suas oferendas ao mar, na Baía de Guanabara.



Vestidos de branco, fiéis seguiram dois cortejos pelas ruas do Centro. A Associação Cultural Recreativa Afoxé Filhos de Gandhy realizou a 45 entrega do Presente de Iemanjá, em um passeio marítimo de barca pela Baía de Guanabara.

Já o afoxé Estrela D’Oyá, organizado por Mãe Atanizia d’Oyá, transformou o trajeto entre a Lapa e a Praça Quinze em uma grande celebração afro. Flores, frutas e pedidos escritos em papel foram lançados ao mar em grandes balaios, como na tradição africana.

O cortejo já acontece há 14 anos. A celebração anual foi uma promessa de Mãe Atanízia para salvar a vida do filho. Nascido no dia de Iemanjá, ele sofreu convulsões com apenas uma semana de vida. Ela prometeu que, se ele se salvasse e se tornasse um "homem de bem", passaria a entregar presentes a Iemanjá todo ano no dia do aniversário.

— Agora, não conseguimos mais vê-lo no dia de seu aniversário. Estamos sempre envolvidas com a procissão. E depois tem peixada e música — conta a organizadora Adriana Bispo, de 25 anos, filha de Mãe Atanízia.

O calendário de homenagens continuará domingo. Às 15h, será realizada uma cerimônia na Praia da Bica, na Ilha do Governador.

— A comunidade afro precisa se unir. Essas cerimônias só elevam a religião — defende Pai Nando de Obaluayê.

Fonte e fotos: : Extra Rio.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Líder religioso cubano é morto na Zona Sul do Rio

Rafael Zamora Dias estava chegando em casa, no Cosme Velho.
Polícia diz que há indícios de crime passional.



O presidente da Sociedade de Ifá e Cultura Afro-Cubana no Brasil, o cubano Rafael Zamora Dias, de 51 anos, foi assassinado no final da noite de terça-feira (1º), quando chegava em casa, no Cosme Velho, na Zona Sul do Rio. Zamora morava no Brasil desde 1991. Segundo a polícia, parentes contaram que ele vinha recebendo ameaças pela internet e por telefone.

De acordo com a polícia, o assassino atirou várias vezes contra a vítima, que não teve tempo nem de sair do carro. Segundo os policiais, há fortes indícios de que o crime tenha sido passional.

Parentes disseram à polícia que ele vinha recebendo ligações de um suposto marido traído e que há um dossiê com essas ameaças na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e no Ministério Público. Tempos atrás, Zamora teve um relacionamento com uma mulher casada, que foi descoberto pelo marido dela.

O Ifá é uma religião de origem africana muito difundida em Cuba, que tem semelhanças com o candomblé.

O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios (DH), na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade.

Fonte: G1.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Redação CORREIO

Foto: Evandro Veiga

Márcio Meirelles, secretário de Cultura do Estado e técnicos da Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac/Secult), visitaram, na manhã desta quarta-feira (12), as obras do Museu Ilê Ohun Lailai, no terreiro de candomblé Ilê Axé Opô Afonjá, localizado no bairro do Cabula, em Salvador.

Durante a visita, o secretário Meirelles destacou: “O Afonjá é um patrimônio brasileiro conhecido internacionalmente. Requalificar esse museu, com o restauro de suas peças, é uma prova de que esse governo apoia o povo do candomblé, porque reconhece nesse espaço, um local de valorização da cultura africana e de luta pela cidadania”, disse.

O Museu Ilê Ohun Lailai (Casa das Coisas Antigas, em Yorubá) será reaberto no mês de fevereiro deste ano, e terá o acervo restaurado, tendo mais de 750 peças ligadas aos rituais, ao cotidiano e às figuras importantes da centenária casa.

Inaugurado em 1910 por Eugênia Anna dos Santos, mais conhecida como Mãe Aninha, o Opô Afonjá foi tombado em 2000 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), tornando-se patrimônio histórico e artístico nacional.

Além da fundadora, as quatro ialorixás Mãe Bada, Mãe Senhora, Mãe Ondina e, atualmente, Mãe Stella de Oxossi, estiveram à frente do candomblé de São Gonçalo em seus primeiros 100 anos, preservando todo o legado ancestral.

fonte:Correio 24hs