VENHA JOGAR BUZIOS

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CONSULTE COM "O CATIÇO" SEU TRANCA RUA. Estamos no bairro Floresta em Belo Horizonte- M.G.

sábado, 30 de maio de 2009

EGUNGUN


Ancestralidade

Na Cultura Jeje-Nagô ,a vida não se finda com a morte.


Àtúnwa, É O Nome Dado Ao Processo Divino De Existência Única:


A Continuidade Da Vida. Olodumarê , O Supremo Deus Yorubá




No Momento Do Nascimento Oferece Aos Homens Um Conjunto

De Forças Sagradas Que Possibilita A Vida.São elas:


Ara: O Corpo Físico Vindo Da Lama.




Ese: Elementos Do Organismo Humano.




Okan: Coração Físico E Espiritual - Órgão Que Centraliza O Poder De Vida E Sede Da Inteligência, Do Pensamento E Da Ação.




Ojiji: Essência Espiritual.

Emi: O Sopro Divino De Vida.


Ori: A Individualidade E A Identidade.




Odu: O Destino E O Caminho A Ser Percorrido.








EGUNGUN
Através do culto aos ancestrais, os Egun ou Egungum é possível reconstruir origens, etnias, memória. Essa memória, enraizada na multiplicidade da herança negro-africana, expande com força total, um ethos que passando a diversidade de suas expressões manifestas - Nagô, Jeje, Angola, Cango, etc. - permite revelar estruturas, valores, normas, denominadores comuns onde a questão da ancestralidade mítica e histórica, marca a existência de uma forte comunalidade. É na memória e no culto aos antepassados que essa comunalidade se afirma .

O Egun é a morte que volta à terra em forma espiritual e visível aos olhos dos vivos. Ele "nasce" através de ritos que sua comunidade elabora e pelas mãos dos sacerdotes e com seus rituais, faz com que a "morte se torne vida", e o Egungun ancestral individualizado está de novo "vivo".
A aparição dos Eguns é cercada de total mistério, diferente do culto aos Orixás, em que o transe acontece durante as cerimônias públicas, perante olhares profanos, fiéis e iniciados. O Egungun simplesmente surge no salão, causando impacto visual e usando a surpresa como rito. Apresenta-se com uma forma corporal humana totalmente recoberta por uma roupa de tiras multicoloridas, que caem da parte superior da cabeça formando uma grande massa de panos, da qual não se vê nenhum vestígio do que é ou de quem está sob a roupa. Fala com uma voz gutural inumana, rouca, ou às vezes aguda, metálica e estridente — característica de Egun, chamada de séégí ou sé, e que está relacionada com a voz do macaco marrom, chamado ijimerê na Nigéria
Força Movimentadora Da Vida.



Orisá: Guardião De Cada Existência Humana.Todos Estes Aspectos Não Morrem...Voltam As Suas Origens, Isto É, Ao Orun, Pois Pertencem A Olorun E Só Ele Pode Liberá-Las. Estas Forças Divinas, Animaram Os Antepassados, Os Ancestrais, As Raízes Mães Do Asé Orisá, Ao Partirem Do Aiyê E Voltam Ao Aiyê Para Animar Seus Descendentes E Discípulos. A Ancestralidade Confirma A Imortalidade, Pois A Vida Continua No Orun Como Ancestrais.Do Orun A Ancestralidade A Tudo Assiste.No Culto De Orisá, Ancestrais Significa:"Aqueles Que Um Dia Tiveram A Energia De Vida No Aiyê E Que Cuja Energia De Vida É Repassada As Novas Gerações, Garantindo A Continuidade Da Vida E Do Culto Aos Deuses Africanos. "Como Conclusão A Vida Presente Depende Da Vida Passada De Nossos Ancestrais. (Mestre Didi)

Mais sobre Egungun - http://br.geocities.com/cleidepizani/lokeni_ancestralidade.html

IYAMI


Os pássaros: São os principais representantes do poder sobrenatural
feminino, como predadores na caça noturna, expressão a relação de
ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ com os Ara-Òrún (Seres do Ar), todos do âmbito de poder
fenomenal.
Se possivelmente compreendermos a mulher como fonte geradora de vida,
protetoras, verdadeiras guerreiras e caçadoras na vida, compreenderemos
então, que cada Òrìsà-Ìyágbà possuem dentro de seus respectivos cultos
uma representação própria na forma de Pássaro, exprimindo
consequentemente uma interligação mas direta ao culto de ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ, quando todas são chamadas de ÈLÈYÈ senhoras que são como pássaros...

As serpentes: São a expressão da agressividade através da força física
e agilidade, serpentes representam o Fogo físico e o Fogo ancestral, na
perpetuação da essência (Alma/Espirito). Referencia principal da
relação de ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ com os Ara-Iná (Seres representantes do Fogo).
Possuidores de poderes sobrenaturais agressivo (defensor), purificador e
transformador da vida... A serpente é um reptil de constante contato com
a terra, isso explica a relação de ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ com Bàbáluwàiyé, que
utilizando a Magia-Curativa precisando ser agressiva (rápida), para
atingir seus objetivos possibilitando a sobrevivência.. As serpente numa
forma figurativa representam as labaredas do fogo, isso explica a
relação de ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ com Èsu, Òrìsà que é representado primordialmente através do próprio fogo vivo. ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ também possui estreitas relações com Ogun, o qual precisa do fogo tanto natural quando espiritual, para expressar sua força física com direcionamento, purificando, transformando conservando e modelando tanto o ferro quanto a vida de quem precise...
A Grande Mãe



A virtude de poder trazer filhos ao mundo que têm as mulheres, um fato quase mágico, maravilhoso que as acerca ao divino, é e foi também motivo de temor em muitos povos antigos, algo que era inexplicável, pelo qual as mulheres sempre foram vistas como possuidoras de certo poder especial.



Fala-se da famosa "intuição feminina", mas mais do que nada, em todas as culturas há uma tendência a transformá-la em "bruxa", no sentido de crer que tem poderes inatos para comunicar-se com forças além do alcance do entendimento do homem. O mito da "bruxa" que voa na vassoura acompanhada por pássaros macabros é quase mundial, com pequenas diferenças segundo o lugar do mundo do qual falemos.

Também se relaciona a fecundidade com o misterioso sangue menstrual, que é a marca que pauta a conversão da menina numa mulher, daí em mais será considerada também uma Iyami, aquela que em qualquer momento deixará de ter a regra, inchando-se o ventre, revelando que tinha em seu interior a "cabaça da existência", o caminho pelo qual todos vêm do Orun para o Aye. Mais para confirmar dita transformação em "mulher", levam-se a cabo os "ritos de passagem" nos que as meninas-mulheres estarão isoladas durante vários dias, alimentadas e vestidas de um modo especial, onde conhecerão todos os segredos relacionados com as mulheres, os que serão devidamente dados pelas anciãs de sua comunidade.

Os ritos assegurarão entre outras coisas que seja possuidora de uma "cabaça” fértil e o alinhamento de seu lado espiritual feminino com seu corpo, convertendo-a numa mulher em todo sentido. Há ao final uma apresentação em público das garotas que deixaram atrás a etapa da meninice, para que os homens lhes tenham em conta no momento de querer escolher uma esposa.

Quando se fala de Iyami Osoronga muda bastante o conceito antes exposto, pois se refere ao mito sobre o poder feminino associado às AVES a partir de certas espécies que atracaram a mente do homem por sua rareza ou comportamentos macabros. Ainda que também não isolado das mulheres ou dos Orisas o mito Iyami se relaciona com estas por seus estômagos, mais precisamente com seu útero, ao qual sempre nos referimos como Igba Iwa (a cabaça da existência). Trata-se da comparação metafórica entre um ovo fecundado e a barriga da mulher grávida, onde se costuma dizer que a mulher tem o “poder do pássaro encerrado na cabaça”.O mito Iyami Aye então, não é o culto às mulheres bruxas nem às aves macabras, senão que é a associação mágica e metafórica entre o poder feminino da fecundação e o poder místico de algumas aves noturnas (principalmente) que somado a certos temores e sentimentos negativos dos seres humanos cria no espaço etéreo os Espíritos Coletivos das Eleye (donos das aves) ou Iyami Aje (Minha mãe feiticeira) ou mesmo Iyami Osoronga, todas estas denominações que aludem ao mesmo.


Mais um pouco de Iyami
http://br.geocities.com/cleidepizani/lokeni_iyami.html

MITO DA CRIAÇÃO


Olodumare o Todo em Tudo, a Natureza, o Algo do Nada, criou o Universo em 4 dias. Em cada dia criou 4 Odus, num total de 16 Odus principais, ou seja, 16 kàdárà (predestinações) possíveis, que desdobrando-se entre si, perfazem o total de 256 odus. Cada Odù aponta uma direção, um ponto de partida e seu término, alterando e influenciando dia após dia a conduta de tudo que possui vida.

Os 16 odus principais correspondem aos pontos de adoração do Universo, que são os pontos cardeais, colaterais e sub-colaterais.


Itan Dídá Àiyé (história da criação do mundo)


Ofun Meji criou o Universo.


Após os primeiros momentos da formação do cosmos Ofun Meji deu início à geração de seus filhos (os demais odus). O primogênito foi Oyeku Meji, pois no princípio só havia trevas. Em seguida criou Ejiogbe (segundo alguns relatos ambos nasceram no mesmo dia).


Após conceber Oyeku Meji, Ofun Meji entrega-lhe seu cetro real para que com o mesmo abrisse o PORTAL DA LUZ. Tão logo o mesmo fosse aberto surgiria a luz e a mesma se dispersaria pelo Universo, iluminando-o em todas as direções. Ofun Meji recomendou a Oyeku Meji abstinência ao emu.


Certo dia Oyeku Meji ao retornar de suas ocupações dispersou-se de seu irmão e embriagou-se com emu, desobedecendo as determinações do pai. Ejiogbe sentiu falta do irmão e retornou pelo caminho percorrido, encontrando-o embriagado e adormecido. Por mais que tentasse não conseguiu acordá-lo.


Em face disso Ejiogbe recolheu o cetro real e retornou sozinho ao Orun, onde Ofun Meji os aguardava. Tão logo chegou o pai perguntou:


"Onde está teu irmão, o guardião do cetro que conduzes?"


"Ele bebeu emu em excesso e adormeceu. Tentei acordá-lo em vão. Como era hora de retornar, resolvi eu mesmo trazer o cetro real."


"Tu não bebeste?"


"Não! Sabes que não desobedeço às tuas ordens, meu pai."


"Sendo assim confiarei a ti a guarda do cetro real. Tu substituirás teu irmão a partir deste instante."


Ao se recuperar da embriaguez e sentir a falta do cetro real, Oyeku Meji retornou ao Orun totalmente desnorteado. Ao cruzar os umbrais do orun foi interpelado por seu pai:


"Por que me desobedeceste, meu filho?"


"Não resisti ao desejo veemente do emu, e o pior é que não sei onde deixei o vosso cetro, e nem onde está meu irmão."


"Felizmente ambos não estão perdidos. Teu irmão recolheu o cetro real e o trouxe de volta para mim. Devido ao teu procedimento, de hoje em diante estarás subordinado a teu irmão mais novo."


A partir daí é que Ejiogbe passou a ocupar o primeiro lugar por ordem de chegada ao Aiye.


Oyeku Meji resignou-se a seguir fielmente Ejiogbe, o qual, piedoso suplicou ao pai:


"Oyeku Meji é meu irmão mais velho, e face a sua fraqueza e desobediência tornou-se meu servo, o que me entristece. Seria possível dar a ele a guarda das noites e das trevas, uma vez que confiaste a mim os dias e a luz?"


Com pena, Ofun Meji confiou a Oyeku Meji a vigília da noite, das trevas, do sono e da insônia, enfim a guarda de tudo que ocorre à noite, seja na terra, no ar ou nas águas.


Mais uma vez Ofun Meji chamou Ejiogbe a sua presença e o encarregou de disseminar a luz aos mais longínquos recantos do Universo, criando assim as estrelas. Deu-lhe como auxiliar Èsù (por isso Exu percorre os quatro cantos do mundo com seu ogó).


As determinações foram cumpridas, ficando do alto do céu o sol a reinar sobre os dias e a lua sobre as noites, e as estrela a brilhar nas madrugadas.


Um Pouco mais sobre o Mito da Criação - O Mito da Formação da Terra

FONTE: http://br.geocities.com/cleidepizani/Orisa.html

O YORUBÁ E ÒRÌSÁ


A Religião dos Òrìsás esta ligada a família. A família numerosa, originária de um mesmo antepassado, que engloba os vivos e os mortos. O Òrìsá seria, em princípio, um ancestral divinizado, que em sua vida, estabeleceu vínculos que lhe garantiram um controle sôbre certas forças da natureza.

O poder, ÀSE, do ancestral-Òrìsá teria, após sua morte, a faculdade de ancarnar-se, momentaneamente, em um de seus descendentes durante um fenômeno de possessão por êle provocado.
A passagem da vida terrestre à condição de Òrìsá desses seres excepcionais, possuidores de um ÀSE poderoso, produz-se em geral, em um momento de paixão/ira.


Esses antepassados divinizados não morriam de morte natural. Possuidores de um ÀSE muito forte e poderes excepcionais, sofriam uma metamorfose nesses momentos de crise emocional, provocado pela cólera e outros sentimentos violentos. O que nêles era material desaparecia, queimado por essa paixão, e dêles restava sòmente o ÀSE, poder em estado de energia pura.

Para que o culto pudesse ser criado, era precisa que um ou vários membros da família tivesse sido capaz de estabelecer ODU ÒRÌSÁ, "um vaso enterrado no chão, até mais ou menos três quartos de sua altura, pelos seus adeptos ". Êle serve de recepiente ao objeto suporte da força, "o ÀSE do Òrìsá ". Este objeto suporte é a " base material palpável, estabelecida pelo Òrìsá, que receberá a oferenda e será impregnada pelo sangue do animal sacrificado; devidamente sacrilizado, será o traço de união entre os homens e a divindade ". A natureza desses objetos está ligada ao caráter do deus, quer por êle ser uma emanação como a pedra, EDUN ARA, de SÀNGÓ, ou um seixo do fundo do riacho, OTA, de ÒSUN ou YEMONJA, quer seja um símbolo, como as ferramentas de ÒGÚN ou o arco e flexa de ÒSÓÒSÌ.

O Òrìsá é uma força pura, ÀSE imaterial que só se torna perceptível aos seres humanos, incorporando-se em um dêles, possibilitando ao Òrìsá voltar à terra para saudar e receber provas de respeito dos que o evocam.

Nas cerimônias de adoração ao ancestral divinizado, que ao incorporar-se ao ÌYÀWÓ, reencontra, por alguns instantes, sua antiga personalidade espiritual de outrora com suas qualidades e seus defeitos, seus gostos, suas tendências, seu caráter agradável ou agressivo, voltando assim, momentâneamente, a terra, entre seus descendentes; durante as cerimônias de evocação, os Òrìsás dançam diante dêles e com êles, recebendo seus cumprimentos, "ouvem as suas queixas, concedem graças, resolvem as suas desavenças e consola seus infortúnios. O mundo celeste não está distante, nem superior, e o crente pode conversar diretamente com os deuses e aproveitar da sua benevolência ".

Na África, cada Òrìsá estava ligado, originalmente, a uma cidade ou a um país inteiro. Tratava-se de uma série de cultos regionais ou nacionais, SÀNGÓ em OYO, YEMONJA em EGBÓ, YEWÀ em EGBADO, ÒGÚN em EKITI e ondo, ÒSUN em IJEXÁ e IJEBU, ERINLÉ em OLOBU, LOGUNEDE em ILEXA, OTIN em INIXÁ,ÒÒSÀÀLÀ-OBATALA em IFÉ, subdividido em OSÀLÚFÓN em IFAN e OSOGUIAN em IJIGBÓ.

Os Òrìsás viajaram, em seguida, para outras regiões africanas, levados pelos povos no curso de suas migrações. Se as pessoas formavam um grupo numeroso, o Òrìsá tomava tal amplitude que englobava o conjunto da família, e alguns OLORISÁS, sacerdotes do Òrìsá, asseguravam o culto para todo o grupo. Se alguém se fixava com sua família restrita a sua mulher e seus filhos, o Òrìsá assumia uma feição pessoal.
Na África, a realização das cerimônias de adoração ao Òrìsá é assegurada pelos sacerdotes designados para tal. Os outros membros da família ou grupo não têm outros deveres senão o de contribuir materialmente para os custos do culto, podendo, entretanto, se assim o desejar, participar nos cantos, danças e festas animadas que acompanham essas celebrações. Devem, além disso, respeitar as proibições alimentares e outras ligadas ao culto do seu Órisá, e assim agindo, estão perfeitamente em regra com as suas obrigações.


Embora os crentes não africanos não possam reivindicar os laços de sangue com os seus Òrìsás, pode haver, no entanto, entre êles, certas afinidades de temperamento. Africanos e não africanos têm em comum, tendências inatas e um comportamento geral correspondente àquele de um Òrìsá, como a virilidade devastadora de SÀNGÓ, a feminilidade elegante e coquete de ÒSUN, a sensualidade desenfreada de OYA, a calma benevolente de NÀNÁ, a virilidade e a independência de ÒÒSÀÀLÀ , o masoquismo e o desejo de expiação de OMOLU, etc. Podemos chamar essas tendências de arquétipos da personalidade porque, não há nenhuma dúvida, certas tendências inatas não podem desenvolver-se livremente dentro de cada um, no decorrer de sua existência, se elas entrarem em conflito com as regras de conduta admitidas nos meios em que vivem. A educação recebida e as experiências vividas, muitas vezes alienantes, são as fontes seguras de sentimentos de frustação e de complexos, e seus consequentes bloqueios e dificuldades.

Fonte: -Olóyè Marcelo Monteiro Odearaofa

Adaptado por Lokeni

MITOLOGIA YORUBÁ


O yoruba é o segundo grupo étnico em maioria da Nigéria, compreendendo aproximadamente dezoito por cento da população total. Vivem a maior parte no sudoeste do país; há também uma comunidade substancial do yorubá em Benin. É um grupo étnico principal nos estados de Ekiti, Kwara, Lagos, Ogun, Ongo, Osun, e Oyo. Um número de yoruba vivo na república de Benin, enquanto em comunidades pequenas podem ser encontradas , em Togo, em Serra Leoa, no Brasil e em Cuba. A maioria de povos do yorubá são cristãos, com a igreja de Nigéria (anglicana) da católica ,as pentecostal ,as metodista, e as indígenas) que têm as sociedades maiores. Os muçulmanos compreendem aproximadamente um quarto da população do yorubá.O yorubá era a maior urbanização de africanos na era pré-colonial, e tem um historia da cidade natal que conta de a 500 A.D. As cidades principais yorubás são Lagos, Ibadan, Abeokuta, Akure, Ilorin, Ogbomoso, Oyo, e Ife.
Mitologia do yorubá
O yorubá é um grupo étnico historicamente muito importante da África Ocidental, concentrada na Nigéria. Muitos escravos depois de feitos exame nas Américas eram étnicamente Yorubanos e muitas das idéias mitológicas de opinião religiosa de Yorubanos foram combinadas com o cristianismo e a espiritualidade americana nativa ao formulário Vodun, em todas suas variedades diferentes.
O conceito do itan é vital na mitologia compreensiva do yorubá. A palavra consulta ao total de soma de todos os mitos, das canções, das historias e de outros conceitos culturais que fazem acima da religião e da sociedade de Yorubana. Os itans são aceitos como historicamente importantes, e podem ser usados estabelecer disputas.
Os deuses são chamados Orisas. Os primeiros existentes, são chamados Obatalá e Odudúa, irmão e irmã respectivamente, e seu pai Olorun. Obatala e Odudúa tiveram mais tarde um filho, Aganju, e uma filha, Yemoja Seu filho, Esu a violou duas vezes e a segunda vez, seu corpo repartiu em quinze Orisas, nasceram Osun, Olokum, Sakpana, Sango.
O Sango é talvez o Orisa o mais importante; deus do trovão e do antepassado do yorubá. Era o quarto rei do yorubá, e se divinizou após sua morte.

FONTE: Orixás - Portal da Religião Afro

História do Candomblé


O candomblé e uma religião que teve origem na cidade de Ifé, na África, e foi trazida para o Brasil pelos negros iorubas. Seus deuses são os Orixás, dos quais somente 16 são cultuados no nosso país: Essú, Ògun, Osossì, Osanyin, Obalúaye, Òsúmàré, Nàná Buruku, Sàngó, Oya, Oba, Ewa, Osun, Yemanjá, Logun Ede, Oságuian e Osàlufan.

O pai ou a mãe de santo é a autoridade máxima dentro do candomblé. Eles são escolhidos pelos próprios Orixás para que os cultuem na terra. Os orixás os induzem a isto, fazem com que as pessoas por eles escolhidas sejam naturalmente levadas à religião, até que assumam o cargo para o qual estão destinadas. Uma pessoa não pode optar se quer ou não ser um Pai ou Mãe de Santo se não acontecer durante sua vida fatos que a levem a isto. São pessoas que de alguma forma são iluminadas pelos Orixás para que cumpram seu destino.

Os Pais de Santo, normalmente, são donos de uma roça, ou seja, um lugar onde estão plantados todos os axés e no qual os Orixás são cultuados. Dentro da roça existe o barracão (assim denominado por causa dos negros que antigamente moravam em barracões), que é o lugar em que são feitos os grandes assentamentos (oferendas) para os deuses.

Hierarquicamente, existe, ainda, na roça um pai pequeno ou mãe pequena, que é o braço direito do Pai de Santo e é normalmente um filho ou filha da casa. Depois vem as Ekedes, são mulheres também escolhidas pelos Orixás para cuidar deles e ajudá-los. Embora seja considerada autoridade dentro da roça, não podem ser Yalorixás, visto que sua função já foi determinada e não há como mudar. A seguir vem os Ogans, que tocam o atabaques e ajudam o Babalorixá nos fundamentos da casa; a Ya Bace, que toma conta da cozinha, isto é, de todas as comidas dos Santos; a Ya Efun, dona do efun (pemba), e que está encarregada de pintas os Yaôs (iniciantes que estão recolhidos para fazerem o Orixá); e finalmente os filhos de Santos, que são as pessoas que “rasparam o Santo”, ou melhor, rasparam a cabeça para um Santo a pedido deste.

Às vezes o Santo, ou Orixá, incorpora em determinadas pessoas, mas não necessidade que haja esta “incorporação” para que uma pessoa raspe o Santo. Se a pessoa deve ou não raspar o Santo só pode ser sabido com certeza através do jogo de búzios do Pai ou Mãe de Santo que, diga-se de passagem, são os únicos que podem jogar búzios.

O candomblé é uma religião com uma vasta cultura e rica em preceitos. São pouquíssimas as pessoas que realmente a conhecem a fundo.È necessária muita dedicação e anos de estudo para se chegar a um conhecimento profundo da religião. Seus preceitos são todos fundamentados e qualquer um pode se dedicar ao seu estudo e desfrutar seus benefícios. Existe muita energia positiva no candomblé, e o seu culto pode trazer muita paz e felicidade.


Origem do Candomblé: Ifé


A antiga cidade de Ifé, ao sudoeste da atual Nigéria, deslumbrava desde o começo do século como capital religiosa e artística do território que cobria uma parte central da atual República do Daomé. É a fonte mística do poder e da legitimidade, o berço da consagração espiritual, e para onde voltaram os restos mortais e as insígnias de todos os reis iorubas.

A civilização de Ifé, ainda hoje, é pouco conhecida e apresenta uma criação artística variada do realismo, enquanto que a maioria da arte africana é abstrata. O material empregado na arte de Ifé espanta e abisma qualquer historiador, incluindo os próprios africanistas. Ao lado das esculturas em pedra e terracota(argila modelada e cozida ao fogo) tradicionais na África, estão as esculturas em bronze e artefatos em perola.

Uma das artes mais conhecidas é a de Lajuwa, que segundo o povo de Ifé permaneceu no palácio real, mostrando os vestígios em terracota, antes de ter sido redescoberta. Lajuwa foi o camareiro de Oni (soberano do reino de Ifé ou Aquele que Possui). A atribuição dessa terracota a Lajuwa não é estabelecida de maneira segura, entretanto a escultura foi preservada e conservou uma superfície lisa, ainda que o nariz tenha sido quebrado.

A maior parte das descobertas das obras foi feita nos BOSQUETES SAGRADOS: vastas extensões de terras situadas no coração da savana. Cada uma destas descobertas é consagrada a esta ou aquela divindade, entre elas:

- BOSQUETE SAGRADO DE OLOKUM: cobre uma superfície de 250 Há. Ao norte da saída da cidade de Ifé. É dedicado a OLOKUM, divindade do mar e da riqueza.


- BOSQUETE SAGRADO D’IWINRIN: encerra numeroso tesouro artístico, testemunhado, na maior parte, uma arte extremamente realista e refinada. Uma delas é de um personagem com 1,60 m de altura, sentado num banco redondo, esculpido em quartzo e provido com um braço curvado para dentro em forma de anel. Apóia o braço em um tamborete retângulo com quatro pés, sendo ladeado por dois outros de igual tamanho natural, um dos quais tem na mão a extremidade de uma vestimenta cortada.
Supõe-se que o artista tenha manuseado a argila crua em separação. Depois de concluído foi seca ao sol e cozida numa imensa fogueira ao ar livre, obtendo uma terracota de cor uniforme.


- BOSQUTE SAGRADO OSONGONGO: os arqueólogos descobriram uma variedade de esculturas de argila cozida e a maior parte de uma mesa micácea. Entre elas está a cabeça da própria OSONGOGON, porém menos refinada do que a de LAJUWA.
Ao lado desta escultura, há numerosas outras representando personagens com deformações físicas, uma delas com elefantíase nos testículos (doença ligada intimamente ao espírito dos negros e à impotência sexual), objeto de tratamento com rituais especiais. Nos funerais, a liturgia era feita por um sacerdote da antiga sociedade ORO, tida aos “ocidentalizados” como forma monstruosa.
O principal achado e o vaso do ritual destes funerais, decorado em relevo. Revela certos ritos e insígnias religiosas de Ifé. Vêem-se com os efeitos: Edans (bastões de bronze, utilizados pelos membros da Sociedade OGBONIS na cerimônia secreta), um bastão de ritual com uma espécie de espiral saliente em ambos os lados, um tambor, um objeto com dois crânios na base, um machado e dois personagens sem cabeças.


- BOSQUESTE SAGRADOS DE ORE: possue abundantes esculturas de homens e animais. O grupo principal é constituído de duas estátuas humanas, a maior é chamada IDENA, o porteiro.
IDENA usa um colar de perolas (contas), diferente dos demais usados em estátuas de terracota. Na cintura ostenta um laço e tem as mãos entrelaçadas. A cabeleira não é esculpida, mas representada por pregos de ferro fincados, como acontece na arte de Ifé.
-BOSQUETE SAGRADO DE ORODI: encontra-se nele uma estátua de pedra com a cabeça e o corpo enfeitado com pregos, similares aos que ornam Idena. Tem na mão direita uma espada e na esquerda um abano. Está situada em Enshure, província do Ado Ekiti.



Criação do Reino de Ifé


O grande Deus Olodumaré enviou Osalufã (orixá) para que criasse o mundo. A ele foi confiado um saco de areia, uma galinha com 5 dedos e um cmaleão. A areia deveria ser jogada no oceano e a galinha posta em cima para que ciscasse e fizesse aparecer a terra. Por ultimo, colocaria o camaleão para saber se estava firme.

Osalufã foi avisado para fazer uma oferenda ao Orixá Essú antes de sair para cumprir sua missão. Por ser um Orixá Funfun, Oxalufã se achava acima de todos e sendo assim, negligenciou a oferenda. Essú descontente , resolveu vingar-se de Osalufã, fazendo-o sentir muita sede. Não tendo alternativa Osalufã furou com seu Apaasoro o tronco de uma palmeira. Um líquido refrescante dela escorreu, era o vinho de palma. Ele saciou sua sede, embriagou-se e acabou dormindo.

Olodumaré, vendo que Osalufã, não cumpriu sua tarefa, enviou Odùdùwa para verificar o ocorrido. Ao retornar e avisar que Osalufã estava embriagado, Odùdùwa recebeu o direito de vir e criar o mundo. Após Odùdùwa cumprir sua tarefa, os outros deuses vêm se reunir a ele, descendo dos céus graças a uma corrente que ainda se podia ver, segundo a tradição, no BOSQUE DE OLOSE, até há alguns anos.

Apesar do erro cometido, uma nov chance foi dada a Osalufã: a honra de criar os homens. Entretanto, incorrigíveis, embriagou-se novamente e começou a fabricar anões, corcundas, albinos e toda espécie de monstros.

Odùdùwa interveio novamente, anulou os monstros gerados Osalufã e criou os homens bonitos, sãos e vigorosos, que foram insuflados com vida por Olodumaré.

Esta situação provocou uma guerra entre Odùdùwa e Osalufã. O ultimo foi derrotado e então Odùdùwa tornou-se o primeiro ONI (rei) de Ifé. Distribuiu seus filhos e os enviou para criar novos e vários reinos fora de Ifé.

Mais tarde os Orixás retornaram a Orum, deixando na terra seus conhecimentos e como deveriam ser cultuados seus toques, comidas e costumes, para que fossem cultuados pelos seus descendentes. Então o ser humano começou a fazer pedido aos Orixás e para que cada pedido fosse atendido eles ofereciam comida em troca.

Ao contrario do que se pensa, nem todos os pedidos são atendidos, embora os Orixás sempre aceitem as oferendas. Quando um orixá recebe um pedido, ele o leva a Olodumaré e este decide se o pedido vai ou não ser atendido. Este julgamento vai ser baseado no merecimento da pessoa que faz o pedido.

O povo continua fazendo oferendas aos Orixás até hoje, pois os Orixás procuram sempre fazer o melhor para as pessoas.

O círculo dos deuses é constituído segundo o número 16, número sagrado no candomblé. Ele se encontra em toda parte: no numero de búzios, no númerode chamas da lâmpada dos sacrifícios, na numeração dos membros físicos e psíquicos, quer dizer, das forças e das partes que possui o homem na organização hierárquica.

Texto retirado da Revista Orixás o Segredo da Vida.;nº 1 -

Ketu é a terra dos Orisas


De todos os cultos do candomble o mais conhecido é o Ketu, que vem do Yorubá, e foi desse culto que a umbanda emprestou suas sete linhas.

Os Orixás: Esu, Ogun, Ossosi, Sango, Logun Ede, Iroko, Omulu, Ibeji (Tahie Lulu, Kehinde), Oya, Obá, Eua,Osum, Iemondja, Nanã, Osoguian, e Osala.

Os Orixás não são Deuses como muitas pessoas podem conceber ou como em outras religiões, mas sim Divindades criadas por um único Deus: Olorum.

A cada Orixá está associada uma personalidade e um comportamento diante do mundo e com seus filhos, os quais são seus protegidos e uma parte das emanações do Orixá presentes no Orí desses filhos.

CARGOS MAIS COMUNS DENTRO DO CANDOMBLÉ

babalorisa - pai de santo detém o axé

yalorisa - mãe de santo detém o axé

babaquequere - pai pequeno

yaquequere - mãe pequena

Pejigã - cuida das coisas do roncó

Yia Dagã - pessoa que despacha eshu e padês

yabacê - pessoa que cozinha para os orixás

ogan alabê - pessoa que canta o candomblê

ogan axogun - pessoa que sacrifica os animais

êkedji - mãe que o orixá escolheu e confirmou .

NOME DOS TOQUES DOS ORIXÁS

Alujá - SANGÔ

Agerê - ODE

Opanigê - OMULU/ OBALUAIE

Bravum - BESSÉM

Ijeshá - OXUM - LOGUM EDÉ - OXALÁ

Ilú - IANSÃ - OBÁ

Egó - YANSAN

Aderê - YEMONDJA

Batá - OGUN - ESU

NOME DOS ATABAQUES

rum - o maior

rumpi - o médio

lé - o menor

o agogô de Kêtu chama-se gan.

as varinhas usadas para toque chama-se aguidavis.

SAUDAÇÕES, CORES E DIAS DA SEMANA

OGUN patacori Ogun- azul escuro terça

ODÉ okê arô Odé - azul claro quinta

OMULU Atoto Obaluaiê- preto/branco/rajado segunda

OSSAIN Eu Eu Assa - azul/vermelha quinta

OSHUMARE Arro Boboi - preto/amarelo/rajado sexta

YORIMA Kitaua Yorimá preto/branco/alternado segunda

IROKÔ Irokô Eu Aguê- runjeve - sábado

LOGUM Loci Loci Logun - dourado/azul/alternado quinta

0OXUM Oraie Ieu Osum - dourada- sábado

YEMONDJÁ Odôia - prateada -sábado

YANSAN Eparrei Oyá- vermelha -quarta

EWÁ- Nirró- /vermlho/rajada- quinta

NANÃ Salúba- lilás - sábado

XANGÔ Kabiencilê- vermelho/branco/rajada -quarta

OBÁ Oba shi re- vermelha/marrom - quarta

OXALÁ Epi Epi Babá- branco - sexta

ERÊ Erêmim - todas cores - sexta

ESHU Laroie- vermelha/preta -segunda.

SAIBA MAIS: LEIS QUE NOS GARANTE CULTUAR NOSSA RELIGIÃO E OUTRAS
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Pequeno dicionário Yorubá

::: A :::
A dúpé - Obrigado(a)
Ààbò - Metade
Àáké - Machado
Aará - Raio
Aará Òrun - Relâmpago
Àbúrò Irmã- Mais Nova
Adé - Coroa
Adie - Galinha
Adití - Surdo
Adúrà - Oração
Aféfé - Vento
Àfin - Palácio
Afóju - Cego
Àga - Cadeira
Àgbàdo - Milho
Agbára - Poder
Agbèdù - Estômago
Àgbon - Coco
Agemo - Camaleão
Àgo Lónan - Com Licença
Àgòtàn - Ovelha
Ahón - Lingua
Àiya - Peito
Àiyé Mundo
Ajá - Cão
Àjapá - Tartaruga
Àjé - Bruxa
Àkàrà Jé - Acarajé
Àkùko - Galo
Alagba - Senhor
Alàyé - Explicação
Àlubósà - Cebola
Apá - Braço
Apeja - Pescador
Apère- Exemplo
Arailé - Parentes
Àríwá - Norte
Àso - Roupa
Axé - Assim Seja
Ata - Pimenta
Atégùn - Brisa
Àwa - Nós
Àwó - Cor
Àwo Ewé - Verde
Àwo Ojú - Òrun Azul
Àwo Pako - Marrom
Àwodi - Gavião
Àwon - Eles(as)
Àya - Esposa


::: B :::
Bàbá - Pai
Bàbá nlá - Vovô
Bàbálórìsà Pai-de-Santo
Balùwè - Banheiro
Béèni - Sim
Berè - Perguntar
Bèré - Começar
Bèru - Medo
Bi - Nascer
Buburú - Maldoso
Buruku - Mau


::: D :::
Dáda - Beleza
Dàgbà - Crescer
Dáhùn - Responder
Dára - Bom
Dé - Chegar
Dìde - Levantar
Dígí - Espelho
Dín - Fritar
Dudu - Preto
Dúpé - Agradecer
Dúro - De Pé


::: E :::
E Káàárò - Bom-Dia
E Káàsán - Boa-Tarde
E Kále - Boa-Noite
Ebi - Fome
Ebí - Família
Èdò - Fígado
Eegun- Osso
Ègbé - Comunidade
Ègbón - Irmão Mais Velho
Ègé- Aipim
Egúngún - Espírito
Ehín - Dente
Èhin - Costas
Eiye - Pássaro
Eiyelé - Pombo
Eja - Peixe
Èjè - Sangue
Èjìká - Ombro
Ejò - Cobra
Èkáná - Unha
Eku - Rato
Èlédà - Criador
Elìkan - Ninguém
Èmi - Eu
Ènia - Ser Humano
Enu - Boca
Epo - Óleo
Epo Pupa - Azeite de Dendê
Eran - Carne
Eranko - Animal
Erè - Lama
Ére - Estátua
Erin - Elefante
Erú - Cinza
Erú -Escravo
Èsin - Religião
Eti - Ouvido
Èwà - Feijão
Ewé - Folha
Ewu - Perigo
Èwúre - Cabra
Eya - Tribo
Eyin - Vós
Eyin - Ovo


::: F :::
Fá - Raspar
Fàdákà- Prata
Fári - Raspar a Cabeça
Fé -Amar
Féran -Gostar
Fìlà - Chapéu
Fó - Quebrar
Fò - Lavar
Fún - Dar
Funfun - Branco


::: G :::
Gbìn - Plantar
Gbó - Ouvir
Gbogbo - Todos
Gé - Cortar
Gé Irun - Cortar o Cabelo
Gibá - Jogar
Gúgúrú - Pipoca
::: I :::
Ìbanújé - Tristeza
Ibéjì - Gêmeos
Ìbere - Origem
Ìbí - Nascimento
Ìbínu- Raiva
Idà - Espada
Ide - Pulceira
Ìdi - Nádega
Ìdódò - Umbigo
Ifá - Adivinhação
Ìfun - Intestino
Igbe - Grito
Ìgbín - Caracol
Ihò - Buraco
Ìjà - Briga
Ìjábà - Acidente
Ìjéta - Anteontem
Iji - Árvore
Ìka - Dedo
Ìkú - Morte
Ilá - Quiabo
Ìlà Òrùn - Leste
Ilé - Casa
Ilè - Terra
Ilé Okú - Cemitério
Ìlú - Cidade
Imú - Nariz
Inón - Fogo
Ìpàdé - Reunião
Ìrépo - Harmonia
Ìresì - Arroz
Irin - Ferro
Iró - Mentira
Irun - Cabelo
Ìsinkú - Enterro
Ìtàn - História
Ìwà - Respeito
Iwájú orí - Testa
Ìwé Ìrohin - Notícia do Jornal
Ìwo - Tu
Ìwo - Chifre
Ìwò Òrùn - Oeste
Ìyá - Mãe
Ìyá nlá - Vovó
Ìyálórìsà - Mãe de Santo
Iyo - Sal
::: J :::
Jáde - Sair
Je - Comer
Jó - Dançar
Jóko - Sentar
Júbà - Respeitar
Juwó - Acenar
::: K :::
Kàwé - Lêr
Kékeré - Pequeno
Kó - Aprender
Kò Tòpé - De Nada
Korin - Cantar
::: L :::
Labalábá - Borboleta
Lála - Sonhar
Lálé - De Noite
Láná- Ontem
Lo - Ir
Lóla - Amanhã
Lóní - Hoje
Lósàn - De Tarde
::: M :::
Malú - Vaca
Malú Ako - Boi
Mò - Conhecer
Mu - Beber
Mú - Pegar
::: N :::
Nà - Bater
Ní - Falar
Ni - Ter
Ni Àárò - De manhã
Nínú - Dentro
Nítorípè - Porque
::: O :::
Oba - Rei
Òbe - Faca
Obinrin - Mulher
Òbo - Vagina
Òbo - Macaco
Òbukó - Bode
Ode - Caçador
Odò - Rio
Odù - Destino
Odún - Ano
Òfurufú - Respirar, Ar, Espaço
Ògá - Chefe
Ògèdè - Banana
Ogun - Guerra
Ògún - Orixá da Guerra e Metais
Ohùn - Voz
Òjìji - Sombra
Òjò - Chuva
Ojó Ajé - Segunda-feira
Ojó Ìségun - Terça-feira
Ojó Rú - Quarta-feira
Ojó Bò - Quinta-feira
Ojó Etí - Sexta-feira
Ojó Àbáméta - Sábado
Ojó Àikú - Domingo
Ojú - Olho
Ojú Òrun - Céu
Okan - Coração
Òkè - Montanha
Oko - Esposo
Okó - Pênis
Òkú - Cadaver
Òkun - Mar
Okunlin - Homem
Òkúta - Pedra
Olódùmarè - Supremo
Olórun - Deus
Olùkó - Professor
Omi - Água
Omi Dúdú - Café
Omo - Filho
Omodé - Criança
Onje - Comida
Onje Àárò - Café da Manhã
Onje Alé - Jantar
Onje Òsán - Almoço
Oòrùn - Sol
Òpè - Palmeira
Òpolo - Sapo
Òrè - Amigo(a)
Orí - Cabeça
Orin - Cantiga
Orúko - Nome
Òrùn - Pescoço
Orúnkún - Joelho
Òsa - Lagoa
Osàn - Laranja
Òsè - Semana
Òsé -Sabão
Òsí - Esquerda
Osó - Bruxo
Osù - Mês
Òsupá - Lua
Otí Bìá - Cerveja
Òtún - Direita
Òun - Ele(a)
Owo - Não
Owó - Dinheiro
Oyin - Mel
::: P :::
Pa - Matar
Pàdé - Encontrar
Pákí - Mandioca
Pamó - Esconder
Paríwò - Barulho
Pè - Chamar
Pépéiye - Pato
Pupa - Vermelho
Púpò - Muito
::: R :::
Rà - Apodrecer
Rárá - Não
Rérìn - Rir
Rí - Ver
Rìn - Andar
Rò - Pensar
Rúbo - Sacrifício
Rúsúrúsú -Amarelo
::: S :::
Sáré - Correr
Sè - Cozinhar
Simi - Descansar
So - Amarrar
Sòrò - Falar
Sùn - Dormir
Sùrú - Paciência
::: T :::
Tò - Urinar
Tóbi - Grande
Tútù - Gelado
::: W :::
Wàrà - Leite
Wè - Banho
Wò - Vestir
Wolé - Entrar
Wúrà - Ouro
::: S :::
Correspondente a Letra "X"

Saju - Antes
Sirè - Diversão




FONTE:PORTAL DO CANDOMBLÉ

Terreiros de candomblé correm risco de ser leiloados na Bahia

Só na região metropolitana de Salvador existem 2,5 mil terreiros de candomblé. Muitos enfrentam o mesmo problema: estão sendo acionados na Justiça para o pagamento de dívidas atrasadas do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), ainda que a constituição brasileira isente de impostos os templos religiosos.
Um deles é o Terreiro da Casa Branca. Em 1956, a prefeitura reconheceu a utilidade pública do local. Em 1984, a Casa Branca foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Mas agora o terreiro que ganhou parte do terreno da própria prefeitura corre o risco de perder parte desse patrimônio.
A prefeitura de Salvador está cobrando do Terreiro da Casa Branca o IPTU relativo aos anos de 1997 a 2004. A dívida já chega a R$ 800 mil.
“Isso é uma falta de consideração aos terreiros de candomblé, às casas de matrizes afro-descendentes”, declara o zelador do terreiro Aielson Antonio.
A própria prefeitura já emitiu um documento de dispensa de cobrança de IPTU ao terreiro, mas o problema burocrático impede o cancelamento da dívida atual. “Seria necessário que houvesse entre o proprietário e a associação religiosa que desenvolve o culto algum vínculo jurídico que nos desse a segurança para o reconhecimento da imunidade ou da isenção”, afirma o coordenador de tributos da prefeitura, Rafael Carrera.

“O oficial vindo aqui, até o local, verificou que se tratava de um templo de culto, um terreiro de candomblé, e disse que está aguardando uma providência em uma conversa nossa com a procuradoria do município”, conta a advogada do terreiro Elga Lessa.

Outro terreiro também deve dois anos de IPTU. A prefeitura já notificou a mãe de santo Maria da Conceição. “Nossa propriedade fio uma coisa de muito custo para a gente e de muito suor”, diz.

O Ministério Público do Estado vai investigar os motivos da cobrança e, se for o caso, responsabilizar a prefeitura. “É de uma estupidez e uma insensibilidade, no mínimo”, diz o procurador da Justiça Almiro Sena.

Fonte:tudoagora.com.br

LEIS

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Morre aos 85 anos no Rio Xangô da Mangueira

IN MEMORIAM

O compositor Olivério Ferreira, o Xangô da Mangueira, morreu na noite de hoje, aos 85 anos, no Hospital de Irajá, na zona norte da cidade. Ele tinha infecção renal crônica, agravada pelo diabetes e também sofria de mal de Parkinson. Durante o período de internação, Xangô manteve-se lúcido. Com a piora do quadro, foi transferido para o Centro de Tratamento Intensivo, onde morreu. Baluarte da Mangueira, Xangô completaria 86 anos no próximo dia 19.

Nasceu no Rio Comprido e passou a infância em Paracambi, na Baixada Fluminense. Começou a despontar como sambista na Portela, onde foi discípulo de um dos fundadores da escola, Paulo da Portela. Nos anos 40, Xangô foi para a Mangueira, onde atuou como puxador oficial dos sambas-enredo, diretor de harmonia e integrante da ala dos compositores. Xangô deixa cerca de 150 composições. Consagrou-se como o "rei do partido-alto", título que acabou por batizar seu primeiro disco. Gravou vários LPs, mas apenas dois CDs.

O primeiro foi Recordações de um Batuqueiro, de 2005. O segundo, lançado um ano depois, foi um livro-CD, patrocinado pelo Instituto de Resseguros do Brasil e Eletrobrás. Apesar de ser conhecido pelo nome do Orixá e de ter frequentado terreiros de candomblé, o mestre do partido-alto havia se convertido nos últimos anos ao budismo, levado pela mulher, Sônia, com que estava casado havia 23 anos. O corpo de Xangô será velado na Capela C do Cemitério do Caju, a partir das 8 horas. O enterro está previsto para as 16 horas.

Fonte: Agência Estado

quarta-feira, 13 de maio de 2009