VENHA JOGAR BUZIOS

VENHA JOGAR BUZIOS
CONSULTE COM "O CATIÇO" SEU TRANCA RUA. Estamos no bairro Floresta em Belo Horizonte- M.G.

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

sabe o que é ori?

“Ko sí Òòsà tí i dá´ni gbè léhìn Orí eni”
“Nenhum Orixá abençoa uma pessoa antes de seu Orí”
Este oriki (verso sagrado) não deixa dúvida sobre a suprema importância desta divindade pessoal, inclusive, acima dos outros Orixás! Orí, porém, continua sendo um enigma no conhecimento popular do culto. Traduzindo da Língua Iorubana, Orí significa cabeça, entretanto quando se busca aprofundar algo mais, os devotos hesitam, titubeiam, emudecem…
Se Orí é a mais importante de todas as divindades, porque este desconhecimento? Principalmente de uma divindade que reside justamente dentro de nós? Porque, de todos os Orixás, Orí é o mais misterioso? Para responder a esta questão temos de voltar às origens do nosso culto na África.
No continente africano o culto, assim como no Candomblé, é iniciático e hermético.
Portanto os segredos, fundamentos e a sabedoria do culto está para apenas ser desvelado por seus iniciados ao decorrer de sua carreira religiosa e/ou sacerdotal.
Desta forma, os segredos mais profundos e sérios do culto ficavam restritos aos mais altos sacerdotes. Permitindo ao público e aos mais novos iniciados apenas pequenas centelhas desta sabedoria.
Para se atingir os mais profundos conhecimentos e sabedoria eram necessários muitos anos de profunda dedicação e disponibilidade de transcender sempre os próprios limites.
Contudo, atualmente, vive-se na cultura das árvores impacientes que se dedicam a crescer tão apressadamente em detrimento do aprofundamento de suas raízes, e assim, estes profundos conhecimentos foram ficando restritos a um número cada vez menor de sacerdotes. Isto explica o desconhecimento geral deste supremo Orixá! Que é o ponto central do culto afro e afro-brasileiro! Dele depende a nossa existência, nosso sucesso, fracasso, saúde, doença, riqueza, pobreza, plenitude, felicidade. Sem a aprovação de Orí nenhum Orixá pode fazer nada pelo seu devoto. Por isso, para nós, Orí é o Orixá mais importante! É o único que nos acompanha na viagem dos mares sem retorno, como descrito no Itan de Ògúndá Méjì.

VOLTANDO ÀS ORIGENS
No princípio dos tempos da Criação, Oduduwa havia criado a Terra, Oxalá havia criado o homem, seus braços, pernas, seu corpo, Olórúm lhe insuflou o èmí (respiração divina), a vida. Mas Oxalá havia se esquecido da cabeça. Oxalá não fez a cabeça do homem… Então Olórúm pediu a Àjàlà, (o oleiro divino), para confeccioná-la. Àjàlà quando foi confeccionar Orí, pediu a ajuda de Odú, e assim todos os Odús ajudaram a Àjàlà a confeccionar Orí. E assim nasceu Orí. Orí é composto da matéria divina dos Odús, misturados em quantidade e organizados segundo a sabedoria de Àjàlà a pedido de Olórúm. Do material (òkè ìpònrí) que Àjàlà utiliza para confeccionar Orí, se constitui èwò (tabu) para quem possuir esse Orí. E assim se determina as interdições alimentares dos indivíduos, pois, comer do próprio material de que foi constituído, caracteriza ofensa séria à matriz da qual foi criado.
Todo o homem quando vai para o Aiyé, invariavelmente, deve passar na oficina de Àjàlà e escolher o seu Orí. Esta escolha se chama Kàdárà, oportunidade e circunstância, e ao fazê-la, está determinando sua natureza e destino. Este momento ocorre da seguinte forma: A alma se ajoelha (posiçao fetal) diante dos pés de Olórúm (O Criador) e entao lhe faz um pedido – Àkùnlé yàn – pedido esse que estará relacionando ao seu desejo de crescimento moral e espiritual. Entao Olórúm lhe fixa o destino – Àyàn mó Ipín - que Orí deverá seguir, em que geralmente atende aos desejos do próprio Olórúm e às necessidades das restituições que Orí deve cumprir. E então recebe – Àkùn légbà – as circunstâncias que possibilitarão os acontecimentos, geralmente ligado às questões de tempo/espaço, meio e todo o entorno necessário ao melhor cumprimento do destino. Neste momento a alma recebe os seus èwós (tabus), interdições alimentares, de vestuário, de ação, etc. Afirma compromisso com o seu ancestral e tutor espiritual (Orixá). Afirma compromisso com o Bàbá Egún (Pai espírito) responsável pelo ìpònrí ancestral terreno que formou o seu corpo material, e que zela pelo desenvolvimento da família a que Orí fará parte. Todos os contratos são firmados e/ou reafirmados diante de Olórúm e de Orúnmilá, e à medida que o são o destino se lhe vai fixando. Entao Orí se dirige a Àkàsò (a fronteira entre Orúm-plano espiritual, e Aiyé-plano físico) e pede passagem à Oníbodè (o porteiro), que lhe interrogará, o que fará no Aiyé, Orí lhe contará e mais uma vez se fixará nele o seu destino.
ORÍ – A FISIOLOGIA DIVINA
Orí entao descerá e ocupará o seu lugar no Orí do corpo criado, através da chamada “moleira”, abertura no crânio do bebê que irá se fechando conforme se desenvolve ao longo dos anos, onde se dá a “armadilha para Orí”, uma vez encerrado lá, Orí somente voltará a se libertar do corpo na última expiração, pela boca. A princípio Orí assentar-se-á no cérebro (Opolo) daquele corpo, onde comandará Orí Òde (cabeça externa).
ORÍ ÒDÉ
A cabeça externa caracteriza-se pela cabeça física (crânio, cérebro,
sistema nervoso central, olhos, ouvidos, etc) e também pela personalidade e intelecto que resultará da interação daquele corpo com Orí Innú (cabeça interna), a cultura local onde se desenvolverá o indivíduo, e o aprendizado que receberá desde o seu nascimento. Ou seja, Orí Òde é, além da cabeça física, a nossa pessoa como nós a conhecemos e como os outros a conhecem. É o mecanismo criado por Orí Innú para lidar com o mundo exterior. Orí Òde é o nosso “eu exterior”.
ORÍ INNÚ
A cabeça interna, é a nossa personalidade divina, ou nosso “eu verdadeiro”, ou nosso “eu supremo ou superior”. Em resumo, nossa alma. Abaixo de Orí Innú reside Elénìnìí (o opositor de Orí), no cerebelo (ipakó), responsável pelo esquecimento de Orí de sua missão, aquele que o vem atrapalhar a realizar, cumprir sua missão para com Olórúm e a Criação, conforme descrito no Itan do Odú Irosún Méjì. Êste, constitui o último nó para a transcendência de Orí Innú, e o cumprimento de sua missão original. Ainda existe Ipín Jeun (o estômago), e Obo Ati Oko (os órgãos sexuais), que são os outros nós que Orí Innú deve superar: medo, desejo, ambição, vaidade, ciúme, ira, egoísmo, etc…
ORÍN INNÚ AINDA SE DIVIDE EM:
1- Orí Aperé - o caminho predestinado, fenômeno narrado acima. O destino do indivíduo vem escrito em sua cabeça. “sua cabeça, sua sentença!”
2- Aparí Innú - o caráter (Iwà), a personalidade divina. Que é a essência de Orí Innú, a alma, e sua missão original. É através do desenvolvimento de Ìwà Pèlé (caráter reto, honesto, puro, bom) que Orí chegará à sua transcendência última! Enfim, como descreve o Odú Ogbè-Ègùndá: “Ìwà nikàn l´ó sòro o”
“Caráter é tudo o que se precisa”.
Ìwà Pèlé (caráter reto) é o que conduzirá Orí Innú até o Òrun Rere (plano espiritual dos Orixás), em caráter definitivo.
Assim sabemos que nossa divindade pessoal é Orí Innú (cabeça interna-alma), responsável pelo nosso destino e felicidade. Que o nosso Orixá (orí-o primeiro) é o tutor espiritual de nosso Orí Innú, mas que só poderá ajudar-nos se Orí o permitir. Que em nosso Orí Innú reside o nosso Odú (destino) e somente através de Orí e Odú podemos transmutar o nosso destino, e assegurar o cumprimento da missão confiada por Olodumaré. Que devemos nos resguardar de Elénìnìí, o inimigo de nossa missão e alma, aquele que pode nos trazer sofrimentos. E que nossa verdadeira essência, que devemos buscar, reside em Orí Innú (cabeça interna-alma) e não em nosso Orí Òde (cabeça externa-personalidade) que é tão somente o veículo de Orí Innú aqui no Aiyé. E, o mais importante: a missão maior de Orí Innú, à qual cabe ao nosso Orixá ajudar-nos, é o desenvolvimento de Ìwà Pèlé (caráter reto, bom), nosso passaporte para o encontro definitivo com Olórun!!
Orí o!!
Ire o!
(fonte) ACAD - ASSOCIAÇÃO CULTURAL AFRO DESCENDENTE-BABALORISA PAULO ROBERTO

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

OFERENDAS PARA EXU

OFERENDAS A EXÚ




- Para limpeza da casa.

Pega-se um coco seco, pinta-se todo com uáji, rola-se pela casa de dentro para fora impulsionando-o com o pé
esquerdo, como se fosse uma bola. Quando chegar na porta da rua, pega-se o coco com a mão esquerda, leva-se à
uma encruzilhada aberta de quatro esquinas e ali, atira-se o coco no meio da encruzilhada com força, para que se
quebre.



- Para problemas de infidelidade.


Abre-se um coco seco em duas partes. Dentro dele coloca-se um pedaço de papel de embrulho usado, no qual
se escreveu, anteriormente, o nome da pessoa infiel. Acrescenta-se 3 grãos de pimenta da costa; um pouco de azeite
de dendê; um pouco de mel; milho torrado e pó de peixe defumado. Fecha-se o coco e amarra-se com linha vermelha
e linha branca, enrolando-se bem até que o coco fique totalmente envolvido pela linha. Coloca-se o coco diante de
Exú e durante 21 dias acende-se uma vela diariamente, pedindo que a pessoa permaneça fiel ao seu parceiro. No
vigésimo primeiro dia despacha-se numa encruzilhada. (Quem não tem Exú assentado pode colocar o coco atrás da
porta da casa).


- Para problemas de saúde.


Pinta-se um coco seco com efun e depois unta-se todo com ori-da-costa ou, na falta deste, manteiga de cacau.
Coloca-se o coco num prato branco diante de Exú e acende-se uma vela pedindo-se pela saúde da pessoa enferma.
A vela deve ser substituída todos os dias, à mesma hora, e o pedido reiterado. No sétimo dia, logo que a vela
termine, o coco deve ser levado e despachado na entrada de um cemitério.
- Defesa contra inveja e olho-grande.
Coloca-se um coco seco com uma vela acesa em cima, onde deverá permanecer por três dias consecutivos.
No terceiro dia, despacha-se numa encruzilhada de quatro esquinas.
- Para desenvolvimento econômico.
Abre-se um coco do qual se corta quatro pedaços mais ou menos iguais. Estes quatro pedaços, depois de
bem lavados, são colocados num prato com a parte branca para cima. Sobre cada pedaço de coco coloca-se um
pouquinho de mel de abelhas, um pouquinho de azeite de dendê e um grão de pimenta-da-costa. Coloca-se o prato
diante de Exú, ou atrás da porta e acende-se uma vela de sete dias. No sétimo dia, despacha-se tudo (inclusive o
prato) numa mata.


- Para obter um amor.


Tomar banho de água de rio misturada à água de coco verde durante cinco dias seguidos.
- Para problemas de justiça.
Escreve-se, num papel de embrulho usado, os nomes das pessoas interessadas na questão, dos advogados e
do juiz. Abre-se um coco seco pelo meio e coloca-se dentro o papel com os nomes escritos; milho torrado; 21 grãos.


fonte: lendas de orixás.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

A HISTÓRIA DO ORIXÁ JAGUN

Postado por Jagunsi

Jagun Orixá Agbará Esé Egi Iroko

Segundo as lendas e itans, conta-se que Jagun, era Guerreiro dos Exércitos de Obatalá e que foi enviado às Terras de Omolú para lutar pela páz em nome de Oxalá. Por isso, ele é cultuado em algumas nações como “Qualidade de Omolú”, por ter passado vários anos em terras de Omolú. Trata-se de um Orixá Funfun, pois o culto a Jagun nasceu no Ekiti Efon, por esse motivo Jagun é cultuado no Axé Efon como um Orixá separado de Omolú. Antes dele ter ido para as terras de Omolú já existia seu culto no Ekiti, onde era sua terra natal. Assim também conta seus itans que Jagun teve passagem não só nas terras de Omolú, mas também nas terras de Ifé (Terra de Ogun) e Elegibô (Terra de Osayan). Pela ordem do meridilogun, Jagun responde no Odú Ejionilê (oitavo Odu) Odú regido por Oxaguiã, Odú no qual também respondem outros Guerreiros Brancos como Ogun-Já e Oxaguiã Ajagunãn. Pela ordem de chegada dos odus, o culto a Jagun nasceu no Odu Okaran.

Os filhos de Jágun, tem aparência jovem, são autoritários, arrogantes, guerreiros, justiceiros, briguentos e agitados, fortes na adversidade, costumam fazer tudo à sua maneira, ouvem conselhos dos outros, mas costumam seguir sua própria vontade…São pessoas trabalhadoras, gostam de tudo rápido, exigem asseio, limpeza; são pessoas impulsivas; pessoas de espírito livre; enjoam de tudo facilmente; são dados a paixões violentas e passageiras, são curiosos, adoram viajar. Possuem grande proteção espiritual, boas amizades e, quase sempre, caminhos abertos. Possuem comportamento delicado, são honestas, dedicadas e atenciosas. Vivem com grandes esperanças, estão sempre apaixonadas, são sonhadoras, sofrem e se desdobram para ajudar e defender os amigos. Quando são repudiados ou sofrem algum tipo de traíção podem se tornar extremamente vingativas e amargas. Apesar de serem guerreiras e obstinadas, as pessoas de Jágun, às vezes se isolam preferindo ambientes calmos e tranquilos. A personalidade dos filhos de Jágun é um misto de caracteristicas de Ogun, Omolú e Oxaguiã.

Jágun, é uma palavra Yorubá, e significa: Guerreiro, Soldado.

Jagun é um Orixá ambicioso, luta para conquistar posição alta sem ver de que maneira…Apesar de ser Orixá Funfun (branco), é considerado e cultuado como Santo de Guerra, “santo quente”, carrega uma lança prateada na mão e um facão ao adaga e muitas das vezes dependendo do caminho de Jagun ele usa até um ofá nas mãos,pois conta se um itan que Oxalá o nomeia como o guerreiro de todas as armas veste-se somente de branco. Usa contas brancas rajadas de preto e dependendo da qualidade, intercalada com contas brancas, gosta também de contas feitas de buzios e marfin. Jágun é Orixá Jovem,quase chega ser um menino adolecente de Obatalá .. Ligado a Obatalá (Rei no pano branco ), tem caminhos com Ogun Já, Oxaguiã – Ajagunãn, e Ayrá. Tem caminhos também com Yemanjá e quase todas as Yabás, pois elas acalmam sua fúria.Quem traz Jágun ao barracão é Oxaguiã. Ele é considerado o “protetor” e “guardião” de Oxalufã. Carrega consigo o Odú Ejionilê. Por ser considerado Orixá Funfun (branco) não leva azeite de dendê, e sim azeite doce , banha de ori, adin e as vezes mel e de preferencia a banha de Ori, suas comidas são todas brancas, aceita pipocas feitas na areia, bolas de inhame cozido, bolas de arroz, acaçá, obí funfun (claro), come também do Ebô (canjica) de Oxalá, assim como seus bichos também devem ser todos brancos, por ser ligado ao rei do pano branco (Obatalá ). Jágun dança com outros Orixás, acompanha na dança; Ogun e principalmente Oxaguiã e Oxalufã. A dança de Jágun é extremamente guerreira, começa com movimentos lentos, dança empunhando sua lança e adaga, seu momento de “êxtase” é quando salta e se sacode todo empunhando a lança de um lado para outro, tamanha é sua fúria guerreira nessa hora. Segundo as lendas, a lança prateada de Jágun, durante as batalhas e guerras, além de ser usada para proteção contra os males e feitiçarias e abrir os caminhos, deixava seus inimigos cegos após serem feridos por ela. Jagun, assim como Ogun, é um grande caçador, e por sinal foi ele quem ensinou seu irmão Oxóssi a caçar. Ele nao deixa também de ser um guerreiro, assim é Jagun, um grande guerreiro mas também um grande caçador. E algumas de suas cantigas relatam isso.

Conta o itan de Ogi-Ogbé/Okaran que existiam três irmãos: Já, Jágun e Ajagunãn. Eram três Guerreiros que pertenciam aos exércitos de Obatalá, lutavam e venciam todas as guerras e batalhas em nome de Oxalá e eram os Guardiões deste Orixá. Eram chamados de Guerreiros Brancos, por se vestirem somente com trajes brancos em homenagem a Obatalá. Eram considerados invencíveis, por sua bravura e coragem, nunca perderam uma batalha sequer. Sempre muito unidos, nunca se separavam. Mas um belo dia, os três irmãos guerreiros, foram guerrear contra a cidade de Oxun. Oxun com a grande sabedoria dos poderes de Ya mi, foi avisada que seu reino seria atacado. Oxun ficou desesperada e foi até Ifá para saber o que faria. Orumila mandou ela fazer um ebó, sacrificar oito Igbis à Oxalá e com o casco fizesse um pó e soprasse nas terras de Osogbo. Assim Oxun fez, quando os guerreiros chegaram para invadirem as terras, eles ficaram tontos e se perderam um do outro. Aí que Jagun foi para as terras de Omolú, Já para as terras de Ifé Ogun, e Ajagunã para as terras de Oxagyan. Mas mesmo assim, os três irmãos sempre estão juntos, respondem um pelo outro, eles continuam a ser Guerreiros Brancos, ou seja, são considerados Orixás Funfun, e sempre ligados a Obatalá, seus caminhos se cruzam…os três irmãos Guerreiros continuam nas batalhas, sempre guerreando pela Páz. Deram essa característica guerreira aos seus filhos. É por isso que o culto a Jagun foi assimilado ao de Omolú, sendo que depois disso conta o Itan que ele viveu alguns anos nas terras de Omolú e que lá encontrou uma linda mulher que também nao era das terras, mas estava lá por outros motivos, e se apaixonou por ela, tiveram filhos e se amam até hoje, e essa linda mulher era Yewá . Lá, ele se juntou com o Orixá Osayn e passou a ser um grande curandeiro, e em tempos de guerra ele cuidava dos guerreiros feridos com as porções e ervas mágicas que Osayn o ensinou. Jagun teve uma trajetória muito grande e bonita nas terras de Omolú, mas depois de anos retornou as terras do Ekiti-Efon, onde Oxun era rainha e Osagyan grande gurreiro e protetor do palácio e cidade de Oxun. Conta-se também que Jagun foi às terras de Osogbo, para destruir a cidade e buscar Oxun, pois Oxun tinha sua cidade onde era rainha Ekiti Efon, entao por ordem de Olooke ele fui buscá-la. Depois disso tudo ter acontecido, Jagun viveu anos nas terras de Omolu, Oxagyan trouxe Oxun de volta para Ekiti-Efon, por isso muitos acabaram se equivocando ao falar que foi Oxagyan quem deu as terras de Ekiti para Oxun, mas nao foi isso que aconteceu, ele apenas trouxe Oxun de volta a terra onde ela nasceu e era dona junto com Olooke seu pai. Orixá Olooke vendo o prejuizo que Jagun teve e o tempo que ficou em outras terras, por causa de seu pedido de buscar Oxun, intitulou Jagun Olu Efon (Guerreiro senhor de Efon), para retribuir o tempo que Jagun ficou afastado de sua terra que tanto amava (Ekiti – Efan). Orixá Jagun foi muito confundido com o culto à Omolu e Obaluaye, e foi por esse motivo que muitos de seus fundamentos se perderam, mas graças a Olorum e ao Axé Efón, está sendo resgatado todos os preceitos e orôs..Jagun possui caminhos próprios, como Jagun Odé, Arawe, Agaba e outros..Jagun um Orixá exclusivo do axé Efon, mas que foi migrado para as terras de Gege Mahí e Ketú….Jagun é um lindo Orixá de grande valor no Axé Efón, lembrando que o culto à Jagun no Efón (efan) é separado de Obaluaye….

Aqui vamos relacionar alguns caminhos de Jagun ...

Jagun Arawê, ligado a Ossayn e Oxaguian

Jagun Igbonan, ligado a Ayrá,Oya e Obá

Jagun Algbá, ligado a Exú, Oxaguian, Oxalufan e Oxun Yeye Ayalá

Jagun Odé, ligado a Odé Inlé, Ogun Jáe todos os caçadores

Jagun Agbá funfun, ligado a Oxalufan, Iyemanjá e Oxun

Jagun Seji Onan ou Ajoji, ligado a Exu e Ogun

Suas folhas: Akoko, algodão, saiao fortuna. folha de obi, folhas de iroko , folhas oguegue e todos folhas de Oxalá…

Orins T’Jagun :
(cantigas de Jagun)

Jagun Abagbá Jagun Abgbá

Arawrá ae

Arwrá ae

********************

Já,Ajagun,Ajagunan

Pele já ae

Ja, Ajagun, Ajagunan

Pele já ae

*****************

Jagun Olu Efón

Jagun Olu Efón´

Jagun Efón Jagun Efón

***********************

Awure Babá Jagun

Awure Babá Ajagun o


Fonte: http://www.olorum.org/orixas/a-historia-do-orixa-jagun



EM TEMPO:


O culto ao Orisá Jagun

Jagun Orisá Agbara Ese Egi Iroko
Itans de Jagun

(Histotias de Jagun orisá)
Segundo lendas e itans, conta-se que Jágun; Guerreiro dos Exércitos de Obatala que foi enviado as Terras de Omolú, para lutar pela Paz em nome de Oxalá. Por isso ele é cultuado em algumas nações como "Qualidade de Omolú", por ter passado vários anos em terras de Omolú. Pois o culto de Jagun nasceu no Ekiti Efon por esse morivo,Jagun é cultuado no Asé Efon como um Orisa separado de Omolu.Pois antes dele ter ido para as terras de Omolu ele ja tinha seu culto no Ekiti onde era sua terra natal.Assim tambem conta seus itans que Jagun teve passagem nao só nas terras de Omolu,mais tambem nas terras de Ifé (Terra de Ogun) e Egibo(Terra de Osagyan).Pela orden de Oseturá,Jágun responde no Odú Ejionilê (oitavo Odu) Odú regido por Oxaguiã, Odú no qual também respondem outros Guerreiros Brancos como Ogun-Já e Oxaguiã Ajagunãn.Pela ordem de chagada dos odus,sistema de Ifá culto de Jagun nasceu no Odu Okaran.
Os filhos de Jágun, tem aparência jovem, são autoritários, arrogantes, guerreiros, justiceiros, briguentos e agitados, fortes na adversidade, costumam fazer tudo a sua maneira, ouvem conselhos dos outros, mas costumam seguir sua própria vontade...São pessoas trabalhadoras, gostam de tudo rápido, exigem asseio, limpeza; pessoas impulsivas; pessoas de espírito livre; enjoam de tudo facilmente; são dados á paixões violentas e passageiras, são curiosos, adoram viajar. Possuem grande proteção espiritual, boas amizades e, quase sempre, caminhos abertos. Possuem comportamento delicado, são honestas, dedicadas e atenciosas. Vivem com grandes esperanças, estão sempre apaixonadas, são sonhadoras, sofrem e se desdobram para ajudar e defender os amigos. Quando são repudiados ou sofrem algum tipo de traição podem se tornar extremamente vingativas e amargas. Apesar de serem guerreiras e obstinadas, as pessoas de Jágun, as vezes se isolam preferindo ambientes calmos e tranquilos. A
personalidade dos filhos de Jágun é um misto de caracteristicas de Ogun, Omolú e Oxaguiã.
Jágun, é uma palavra Yorubá, e significa: Guerreiro, Soldado.

Jagun é um Orisa abicioso luta para conquistar posição alta sem ver de que maneira...Apesar de ser Orixá Funfun (branco), é considerado e cultuado como Santo de Guerra, "santo quente", carrega uma lança prateada na mão e um facão ao adaga e muitas das vezes dependendo do caminho de Jagun ele usa até um ofá nas mãos,pois conta se um itan que Osala o nomeia como o guerreiro de todas as armas veste-se somente de branco,e se for usa Azê ou Capuz de palha é aberto no rosto por se tratar de um Guerreiro,sendo que geralmente Jagun prefere apenas usar um torço. Usa contas brancas rajadas de preto dependendo da qualidade intercalada com contas branca gosta tambem de contas feitas de buzios e marfin. Jágun é Orixá Jovem,quase chega ser um menino adolecente de Obatalá .. Ligado a Obatala (Rei no pano branco ), tem caminhos com Ogun Já, Oxaguiã - Ajagunãn, e Ayrá. Tem caminhos também com Yemanjá e quase todas as Yabas pois elas acalmao sua furia.Quem traz Jágun ao barracão é Oxaguiã. Ele é considerado o "protetor" e "guardião" de Oxalufã. Carrega consigo o Odú Ejionilê. Por ser considerado Orixá Funfun (branco) não leva azeite de dendê, e sim azeite doce e as vezes mel e de preferencia a banha de Ori suas comidas são todas brancas, aceita pipocas feitas na areia, bolas de inhame cozido, bolas de arroz, acaçá, obí funfun (claro), come tambem do Ebô (canjica) de Oxalá, assim como seus bichos tambem devem ser todos brancos, por ser ligado a ao rei do pano branco (Obatalá ). Jágun dança com outros Orixás, acompanha na dança; Ogun e principalmente Oxaguiã e Oxalufã. A dança de Jágun é extremamente guerreira, começa com movimentos lentos, dança empunhando sua lança e adaga seu momento de "extâse" é quando salta e se sacode todo empunhado a lança de um lado para outro, tamanha é sua fúria guerreira nessa hora. Segundo as lendas, a lança prateada de Jágun, durante as batalhas e guerras, além de ser usada para proteção contra os males e feitiçarias e abrir os caminhos, deixava seus inimigos cegos após serem feridos por ela. Jagun tambem assim como Ogun ele é um grande caçador,assim como Ogun é caçador, que por sinal foi ele quem ensinou seu irmão Ossossi a caçar ele nao deixa tambem de ser um guerreiro,assim é Jagun é o grande guerreiro mas tambem um bom caçador.E algumas de sua cantigas relata isso.
Conta o itan de Ogi-Ogbé/Okaran que existiam 3 irmãos: Já, Jágun e Ajagunãn. Eram 3 Guerreiros que pertenciam aos exércitos de Obatalá, lutavam e venciam todas as guerras e batalhas em nome de Oxalá e eram os Guardiões deste Orixá. Eram chamados de os Guerreiros Brancos, por se vestirem somente com trajes brancos em homenagem a Obatalá. Eram considerados invencíveis, por sua bravura e coragem, nunca perderam uma batalha sequer. Sempre muito unidos nunca se separaram. Masum belo dia os tres irmãos gurreiros,foi guerria contra cidade de Osun.Osun como uma grande sabedoro dos poderes de Ya mi,foi avisada por ela quem seu reino seria atacado.Osun ficou muito desesperada e foi até Ifá para saber oque faria.Orumila mandou ela fazer um ebó,que sacrifica-se 8 Igbis a Osala e com o casco fize-se um pó e sopra-se nas terras de Osogbo.Assim Osun fez,quando os guerreiros chegaram para invadir as terras eles ficaram tontos e se perderam um do outro.Aí que Jagun foi para as terras de Omolu,Já para as terras de Ifé Ogun,e Ajagunã para as terras de Osagyan. Mas mesmo assim os 3 irmãos sempre estão juntos, respondem um pelo outro, eles continuam a ser Guerreiros Brancos ou seja são considerados Orixás Funfun, e sempre ligados a Obatalá, seus caminhos sempre se cruzam...os 3 irmãos Guerreiros continuam nas batalhas, sempre guerreando pela Paz. Dando essa caracteristica guerreira aos seus filhos. E por isso que o culto a Jagun foi assimilado ao de Omolu,mas sendo que depois disso conta se o Itan que ele vieu alguns anos nas terras de Omolu e que la encontrou uma linda mulher que tambem nao era das terras mas estava la por outros motivos,e se apaixonou por ela,tiveram filhos e se amam até hoje,essa linda mulher era Yewá.La tambem ele se juntou com o Orisa Osayn que por essa amizade passou ser um grande curandeiro e em tempos de guerra ele que cuidava dos guerreiros feridos com as porçoes e ervas magicas que Osayn o ensinou.Jagun teve uma trajetoria muito grande e bonita nas terras de Omolu,mas ele depois de anos retornou as terras do Ekiti-Efon,onde Osun era rainha e Osagyan grande gurreiro e protetor do palacio e cidade de Osun.Conta tambem que Jagun foi as terras de Osogbo,para destruir a cidade e buscar Osun,pois Osun tinha sua cidade onde era rainha Ekiti Efon,entao por ordem de Olooke ele fui busca-la.Depois isso tudo ter acontecido,Jagun anos nas terras de Omolu,Osagyan trouxe Osun de volta para Ekiti-Efon,por isso muitos acabaram se icvocando ao falar que foi Osagyan que deu as terras de Ekiti para Osun,mas nao foi isso ele apenas trouxe Osun de volta a terra de onde ela nasceu e era dona junto com Olooke seu pai.Orisá Olooke vendo o prejuizo que Jagun teve e o tempo que ficou em outras terras,ele por causa de seu pedido de buscar Osun,ele intitulou Jagun Olu Efon,(Guerreiro senhor de Efon)em forma de lhe retribuir o tempo que Jagun ficou afastado de sua terra que tanto amava (Ekiti - Efan).
Caminhos do Orisá Jagun
1°Jagun Elewé :
Ligado a familia Unjí,esse caminho é o caminho que Jagun passou nas terras de Sapata e encontrou Orisá Ossayn e aprendeu a magia da cura e das folhas.Caminha com Ossayn.Sua ferramenta é um opere Ossayn prateado mas sem as folhasFaz Oro com Ossayne ligado a Erinlé e Ogun Já.Nesse caminho ele é muito guerreiro e ligado a cura e os misterios de magia de Ya Mi Osoronga.
2°Jagun Alagba ou Jagun Abagba :
Esse caminho de Jagun é muito melindroso,pois ele tem muita ligaçao com Ya Mi e Baba Egun.Pessoas desse caminho pelomenos tem que se tomar Bori ou Obi com Ejé dois vezes no ano.È um caminho muito quente,tem ligaçao com Yewá pois ele foi sua esposa e é bom arruma todas as Yagbas para acalma-lo,alias todos os caminho é bom serca com muito Orisá Omi e Ossalá.Esse caminho é Ligado a Ajagunã e Já.Ele leva uma mão de pilão nas costas e mora no quarto de Orinssala ou em um quarto com Ajagunã/Betiode ou Betioco dependendo do Odu da pessoa e Já.Para mecher com esse Orisa independente de caminho tem que tratar bem de Ya mi E Egun e Esú.Esse caminho de Jgaun usa tres ikeles um de Buzios,um de conta e outro de Branco de Osala.
3°Jagun Odé Ou Jagun Olodé :
Ligado aos Odés.Inclusivel mora no quarto dos Odés.Ligado a Ogun e Ossossi.Ele usa um Ofá prateado.Faz Orô com Ossossi e Ogun Já. Mas se arruma: Ossossi,Otin e Logun Edé, Erinlé,Iya Otin ,Ajagunan Betiodé e Ogun..Ou seja ele é ligado a todos os Odés e mais ele sai também no abado de Ossossi e nos mariows de Ogun.
4°Jagun Igbona :
Ligaçao com Ayrá,nessa faze Jagun era lento como um igbí,que por isso Ayrá esquentou o casco do igbí para esquentalo E por isso nessa Faze de Jagun é muito quente por se ligado aos Orisás do fogo.Ayrá e Oyá.
5°Jagun Agbá funfun :
Ligado a Osalufan,Yemanja e Osaguian..Esse caminho tem que fazer bastante oro a Ayrá pois ele é guerreiro mais é bem lento ....
6°Jagun Ajojí ou Jagun Seji Lonan :
Ligado a Ogun,muito sanguinario..Ele é muito quente e guerreiro,nessa fazer Jagun usa mario ou abre caminho mara acalma-lo.Faz orô com Ogun,esse caminho leva um ikele e umbigueira de ferro.Ligado a Esú Ona também..
7° Jagun Aisan :
Esse caminho de Jagun é totalmente Femea ou seja Yagba,esse caminho ele se cobre de palha ou mario.quase não se faz mais.Assim conta -se o itan que ele nesse caminho seria femea.E por mais um motivo que muitas pessoas confundirao Jagun c/ Oluaye por esse caminho usar palha.Esse caminho só se arruma não se faz em Ori.


JAGUN É UM ORISÁ MUITO TEMPERAMENTAL E JOVEM É BOM TER MUITA CAUTELA PARA ZELAR POR ESSE ORISÁ POIS SUA FURIA É MUITO GRANDE.JAGUN É FUNFUN COMO OLOKE,AJAGUNÃ,JÁ E OUTROS SÓ QUE NADA O IMPEDE DE USA UM POUCO DE (EPÔ)DENDE SÓ MENTE QUANDO ELE VAI COMER BICHO DE 4 PÉ.DEIXAND CLARO QUE NÃO SÃO TODOS CAMINHOS DE JAGUN QUE ACEITA EPÔ (DENDE)MAS O CERTO É O MELHOR FORA O SEU LABÉ É USA BANHA DE ORI E MUITO EFUN.SUAS CONTAS NÃO SÃO ESPCIFICAS,MAS ELE ADORA KAURIS(BUZIOS BRANCO) E MARFINS,QUE POR SINAL O PERTENCE.JAGUN COME FAISÃO,PAVÃO,PERU,POMBO,COQUEM,GALOS,CARNEIROS,CABRITOS NOVOS E CLARO O IGBI,POIS ESSE NÃO NÃO PODE FALTA PARA NENHUM DOS CAMINHOS ATE POR QUE SUA MASSA QUE VAI DENTRO DE SEU IGBA, LEVA O EJÉ BRANCO DO IGBÍ E O CASCO VAI PENDURADO NO SEU IKELE DE BUZIOS

IJUBÁ JAGUN
Baba Mi Jagun Mojubare
Meu pai Jagun meus repeitos
Iba Aseda
Saudaçoes
Iba Asé Orisá Jagun Aye
Saudaçoes Senhor Guerreiro do mundo
Jagun Mo pé o
Jagun vos chamo
Asé Mi Jagun
Força meu pai
Ayó Asé Asé
Felicidades,bençao,bençao
Iba oo
Benção

Ago Mi Orisa Ago
Perdao me Orisa perdao
Ago Mi Jagun Ago
Perdao meu guerreiro perdao
Ire o Asé Baba Mi
Benção meu pai
Asé o Asé o Asé ooo!!!!
Força,Força,força
Saudação: Jagun Arawra Jagun Epa " Jagun Olu Efon Epa Jagun


fonte: axeefon Autor: Tadeu ti Jagun

Omolú igbona gbona zuê

Omolú igbona gbona zuê
E komo vodun macetô

E komo vodun naje

Ìjòni le o Nàná

Ìjòni le o Nàná ki may ò

Nàná ki may ò ki n a lode

F è l è f è l è mi igba nl o , ajunsun wale

Meré-meré e no ile isin

Meré-meré e no ile isin

E n sinbe meré-meré osú láyò

E n sinbe meré-meré osú láyò

Oba ala tun zuê obi osun

Oba ala tun zuê obi osun

Iya lóni

Otù, àkóba, bi ìyá, húk ó , káká, bet o

Otun zue, obi, osùn

Bara al e s o ran al e s o ran

Bara otun zue obi osùn




Omolú, Senhor da Quentura

Sempre febril produz saúde

Educa o filho Vodun Maceto

Vodun educa o filho castigando

Nàná ele é capaz de provocar queimaduras

Ele é capaz de provocar queimaduras, Nana, e se enche de alegria

Nana ele se enche de alegria do lado de fora

És capaz de fazer definhar em vida, Ajunsun, até secar

Habilmente ele enche a nossa casa de escravos

Habilmente ele enche a nossa casa de escravos

Primeiramente o erguemos habilmente osú que cobre a terra

Primeiramente o erguemos habilmente osú que cobre a terra

Rei que nasceu como o sol, Pai do Vermelho

Rei que nasceu como o sol, Pai do Vermelho

Neste dia

Doença, infelicidade, sofrimento, tosse, dificuldades, aflição

Suplico-lhe diariamente, Pai do Vermelho

Rei do corpo suplico-lhe rastejando

Rei do corpo suplico-lhe diretamente, Pai do vermelho.


QUE BABA MI JAGUN SEJA SEMPRE O MEU GUERREIRO PARA QUE EU NÃO PRECISE GUERREAR SOZINHO, SEJA SEMPRE MEU JUÍZ PARA QUE EU NUNCA CONDENE NINGUÉM INJUSTAMENTE, E PRINCIPALMENTE SEJA SEMPRE MEU PAI, SENHOR E AMIGO PARA QUE EU NUNCA ANDE SÓ PELOS CAMINHOS DA VIDA.

ASÉ IRÊ, ASÉ AIYÒ, ASÉ OWO LOWÒ!!!

Ajagun – O nascimento dos três guerreiros Funfun
15/03/2010 por pcrestana

Contam os itans (lendas), que os 3 Guerreiros Brancos, Já, Jagun e Ajagunan
) e soprasse nas entradas da cidade. Assim ela fez, logo mais tarde os três guerreiros chegaram quando se deparou com as entradas das cidades ele ficaram cegos e tontos por horas. Atin e o casco dos igbís ela fizesse um pó(igbís com 8 Osalá,ele mandou ela fazer uma oferenda a Ifá muito esperta foi até Osun que os 3 guerreorrao iriam invadir suas terras,Agés, ela foi avisada pelas Mí Íyá, detentora dos poderes de Osun), mas Osogbo (Osun contra umas das cidades de guerriar perdia uma batalha, um belo dia eles foram naoeram grande guerreiros e Ajagunan,Já e Jagunque itan,pois conta se um Nanã e Bessen,Sapatá sim ele foi para terras de Mahí teve ligação com as terras de Jagunpara que ele mantenha sua vida sempre próspera e fluindo. Ayrá uma comida a arriando podem sempre que puderem estar Orixás. E os filhos destes Ayrá a vida da pessoa tirando-a da estagnação é reaquece (deixando a vida de seus filhos parada, estagnada por um período) e só quem Igbinentram novamente no casco do Ajagunane Jagun, pois em uma determinada época os 3 irmãos Guerreiros: Já, Ayrá e Oxalufã e principalmente a Yemanjá, não existem sem um conjunto), são ligados entre si, á Orixás (Brancos) (pois estes Funfun Orixás, tem que saber o quanto é importante arrumar todo o seu complexo de Orixás. Portanto a Ligação dos 3 irmãos é muito grande nos enredos de santo. Todas as pessoas que são iniciadas para esses Oxalufã(caramujo), considerados portanto filhos de Igbin dentro do casco do Oxalufã de sêmem, foram gerados do



Nisso eles se perderam um do outro, foi ai que aconteceu de Jagun chegar as terras de Sapatá(Obaluaye). Jagun, lá encontrou Ossayn, que lhe fez varias infusões de folhas para curar Jagun da cegueira e do mal estar. Com isso Jagun passou a ter grande ligação com Ossayn, a ponto de Ossayn dar-lhe o segredo da cura pelas ervas. La também, Jagun conheceu Yewá que foi a mulher que ele se apaixonou e ainda teve um filho. Então Jagun por anos e anos viveu em na terras dos Voduns, junto com a família unjí.

Com isso ele adquiriu muitos hábitos iguais e passou a comer certas comidas que eles comiam. Mas mesmo assim, Jagun sempre se vestiu de branco e nunca tapou seu rosto de palha como Obalwayê.

Conta também um itan: Que depois de anos, la na cidade de Ekití, Olooke o grande senhor da montanha e rei de Ektií e pai de Osun, sentia falta de sua filha na cidade onde ela nasceu. Osun,estava na cidade de Osogbo, então Olooke por ser muito amigo e companheiro inseparável de Obatalá, pediu a ele que enviasse seu filho Osagyan para buscar Osun. Assim fez, Osagyan foi buscar Osun a força, Osun não queria vir e ele não conseguiu trazê-la de volta, pois Osun amava a cidade de Osogbo onde ela comandava sózinha tudo aquilo. Então voltou Osagyan para Obatalá sem Osun. Osagyan com medo da reação de Olooke pediu a Obatala que não deixasse ele fazer nada contra ele. Olooke então lembrou do outro guerreiro de Osalá que se chamava Jagun e que ele muito confiava. Olooke ao saber que Jagun tinha sofrido um golpe por feitiço de Osun,ele imediatamente mandou chamar Jagun. Jagun então voltou a terra de Ekití onde ele nasceu, foi perante a Oké e lhe pediu perdão por anos sumido de suas terras Olooke pediu que ele fosse buscar Osun, Jagun retrucou dizendo que ela tinha o poder das Íyas e que ele não conseguiria. Olooke como ele que tinha outorgado a Iyas seus poderes de Agé, falou: Ómo Jagun vá que nada te acontecera. Assim fez Jagun foi chegou e trouxe Osun. Olooke por estar tão feliz em ver sua filha de volta deu o titulo a Jagun de Jagun-Efan, que seria guerreiro de Osun. Ele muito grato a Jagun deu lhe o privilegio de ser uns príncipes de Efan e dividir o reinado do Ekiti com Osun, para que Osun sempre lembra-se dele.

Bom, com isso Jagun volto a terra de Efan, mas Jagun não esquecera as terras do Dgege onde tinha filho, mulher e amigos. Ai demonstra o porque o Efan acabou tendo ligação com as terras dos voduns e porque hoje em dia e no antigo terreiro do Oloroke cultuava Iroko,Omolu,Bessen,nana e outros vodus.

Jagun (voodun ligado ao tempo), é um voodun que como alguns pensam ser da família de Sakpatá e Azunsun (voodun da terra, um voodun aynon), não o é. É um voodun a parte, ou seja, voodun diferentemente da família citada, as folhas, as roupas, isès e o assentamento de Jagun são diferentes do voodun Sakpatá e familia Azunsun; Jagun possui 04 família (04 qualidades como alguns chamam), veste-se geralmente de branco, dependendo do caminho q este venha ou estampados bem claros entre as cores (branca, vermelho e marrom), não usa jamais a cor preta; suas contas são muito diferentes da família de Sakpatá e Azunsun; não usa palha da costa, não usa mascaras como tenho visto comumente; porém, vem coberto de acordo com a família do voodun e não trás shashará (xaxará), usa muitos cawri (búzios), shawrò (guizo) e cabaças; dependendo da família cada um trás um instrumento diferentemente nas mãos; não existe um igual ao outro dentro da familia de Jagun; seu sandrós são diferentes do da família de Sakpatá e Azunsun. Voodun ligado totalmente ao tempo (ayiè); voodun muito rico e prospero mas simples ao estremo; possui fundamentos com voodun Gújá e Jagunà (Jagunan).

Fonte> Autoria Desconhecida.

O GUERREIRO-JAGUN
Segundo as lendas e itans, conta-se que Jagun, era Guerreiro dos Exércitos de Obatalá e que foi enviado às Terras de Omolú para lutar pela páz em nome de Oxalá. Por isso, ele é cultuado em algumas nações como “Qualidade de Omolú”, por ter passado vários anos em terras de Omolú. Trata-se de um Orixá Funfun, pois o culto a Jagun nasceu no Ekiti Efon, por esse motivo Jagun é cultuado no Axé Efon como um Orixá separado de Omolú. Antes dele ter ido para as terras de Omolú já existia seu culto no Ekiti, onde era sua terra natal. Assim também conta seus itans que Jagun teve passagem não só nas terras de Omolú,mas também nas terras de Ifé (Terra de Ogun) e Elegibô (Terra de Osayan). Pela ordem do meridilogun, Jagun responde no Odú Ejionilê (oitavo Odu) Odú regido por Oxaguiã, Odú no qual também respondemoutros Guerreiros Brancos como Ogun-Já e Oxaguiã Ajagunãn. Pela ordem de chegada dos odus, o culto a Jagun nasceu no Odu Okaran.Jagun é um Orixá ambicioso, luta para conquistar posição alta semver de que maneira…Apesar de ser Orixá Funfun (branco), é considerado ecultuado como Santo de Guerra, “santo quente”, carrega uma lança prateada na mão e um facão ao adaga e muitas das vezes dependendo docaminho de Jagun ele usa até um ofá nas mãos,pois conta se um itan que Oxalá o nomeia como o guerreiro de todas as armas veste-se somente de
branco. Usa contas brancas rajadas de preto e dependendo da qualidade,intercalada com contas brancas, gosta também de contas feitas de buziose marfin. Jágun é Orixá Jovem,quase chega ser um menino adolecente de Obatalá .. Ligado a Obatalá (Rei no pano branco ), tem caminhos comOgun Já, Oxaguiã – Ajagunãn, e Ayrá. Tem caminhos também com Yemanjá e as Yabás, pois elas acalmam sua fúria.Quem traz Jágun aobarracão é Oxaguiã. Ele é considerado o “protetor” e “guardião” de Oxalufã. Carrega consigo o Odú Ejionilê. Por ser considerado OrixáFunfun (branco) não leva azeite de dendê, e sim azeite doce , banha de ori, adin e as vezes mel e de preferencia a banha de Ori, suas comidassão todas brancas, aceita pipocas feitas na areia, bolas de inhamecozido, bolas de arroz, acaçá, obí funfun (claro), come também do Ebô(canjica) de Oxalá, assim como seus bichos também devem ser todosbrancos, por ser ligado ao rei do pano branco (Obatalá ). Jágun dançacom outros Orixás, acompanha na dança; Ogun e principalmente Oxaguiã ee Jágun é extremamente guerreiro, Entao para deixar claro Jagun ou Ajagun é um Orisá e nao um vodu,ele tem
seu culto em Ektití onde nasceu,mais tambem nas terras de
Mehí,Savalu,Ifé,Save e Elegibo..Jagun foi um Orisá que muito andou
recebeu muitos titulos e em cada cidade foi visto como um tal
Orisá..lembrando que a palavra Jagun pode se referi a Ogun,Obalwaye e
outro guerreiros + Jagun Funfun só existe um..Que é Baba Ajagun nosso
grande pai e rei irmãos de Já e Ajagunan...Jagun é um Orisá de Efan que
teve ligaçao com as terras do Mahí,mas ele é um Orisá funfun e não é um
vodu.Por muito tempo o culto a Jagun foi assimilado ao Omolu,sendo que
no Asé Efón esta se resgatando seu culto,com cantigas,rezas própias e
preceitos altamente diferente de Omolu..
Jagun um Orixá exclusivo do axé Efon, mas que foi migrado para as terras
de Gege Mahí e Ketú….Jagun é um lindo Orixá de grande valor no Axé
Efón, lembrando que o culto à Jagun no Efón (efan) é separado de
Obaluaye….Suas folhas: Akoko, algodão, saiao fortuna. folha de obi, folhas de
iroko , folhas oguegue e todos folhas de Oxalá…

Fonte: http://fotolog.terra.com.br/axeolokitiefon:438.