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segunda-feira, 5 de novembro de 2018

GRANDE VERDADE DO CANDOMBLÉ




GRANDE VERDADE DO CANDOMBLÉ
“Há um tempo atrás, uma zeladora de Òrìṣà foi entrevistada por um jornalista e ao final da entrevista o jornalista perguntou: _Quantos filhos de Santo a senhora têm? E ela não respondeu. Apenas o convidou para vir a roça para que visse o andamento de tudo que havia sido perguntado. Então assim o jornalista o fez. Na primeira festa, lá estava ele. E observou que existiam lá mais de quarenta pessoas na roça, fora as pessoas que foram para assistir o toque. Uns olhando suas belas roupas e outros querendo aparecer um pouco mais. Essas pessoas ficavam pelos cantos conversando entre si. Mas observou também que dentre essas quarenta e poucas, havia um grupo de cinco pessoas que se desdobravam para o bom andamento da casa. No final do toque, observou também que a maioria saia apressada para chegar em suas casas ou em outro lugar qualquer que tinham a intenção de ir.
Foi embora e voltou em uma outra vez. E novamente pode observar a mesma coisa. Aquele grupo de cinco pessoas sempre dando a maior atenção a tudo e a todos. No final a Zeladora de Orisás foi até ele e perguntou: _ E aí meu filho. Gostou? E ele respondeu. Sim gostei muito! E ela então perguntou a ele: _E quanto a pergunta que você me fez, sobre a quantidade de filhos que eu tinha? Já obteve a resposta? E ele respondeu: _Sim, sim. Contei uns quarenta e três. E então ela disse: ─ Não, filhos de verdade tenho cinco. São aqueles que estavam presentes em todas as atividades da casa. ─ E os outros? ─ Os outros são como se fossem “sobrinhos” de quem gosto muito e que também gostam da casa, mas só visitam a “tia” se não houver nenhum trabalho ou programa ‘melhor’, e mesmo vindo muitas vezes ficam contando os minutos para acabarem os trabalhos. O rapaz muito sério perguntou: ─ E por que a senhora não impõe regras para mudar isso? ─ Meu filho nossa religião (Candomblé) não pode ser imposta a ninguém, tem de ser praticado com entrega. O amor à religião não pode ser uma obrigação, ele deve nascer no coração de cada um, e o mais importante, respeita o livre arbítrio de todos os seres… E nós, somos “filhos” ou “sobrinhos” do Candomblé?”
Asè.
Por : autor desconhecido.

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