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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Terreiros de candomblé do Rio podem entrar na lista de patrimônio

32 centros onde religião afrobrasileira é praticada há mais de 30 anos já foram mapeados

Depois da Bahia, o Rio de Janeiro pode ser o segundo estado brasileiro a ter terreiros de candomblé incluídos na lista de patrimônio imaterial histórico nacional. Trinta e dois centros onde a religião afrobrasileira é praticada há mais de 30 anos já foram mapeados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e dois deles já estão em processo de tombamento.


Os resultados do inventário que vem sendo feito pelo Iphan há quatro anos serão apresentados no 1º Fórum dos Terreiros de Candomblé do Rio de Janeiro, que será realizado neste mês na sede da Superintendência do instituto, no centro do Rio.


No evento, serão discutidas ainda as medidas a serem adotadas para a preservação dos terreiros, que, segundo o superintendente do Iphan no Rio, Carlos Fernando Andrade, podem ser de ajuda financeira ou de realização de oficinas.

Andrade explicou que as religiões com matriz africana, como é o caso do candomblé, interessam ao Iphan para deixar registrado na memória do país esse tipo de expressão cultural, desde a manifestação de um orixá, as cantigas, suas comidas e suas formas de dançar. As informações são da Agência Brasil.


Fonte: http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-4/artigo/terreiros-de-candomble-do-rio-podem-entrar-na-lista-de-patrimonio/


Em TEMPO:

Vejam abaixo os primeiros terreiros tombados:

O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural aprovou o tombamento do Terreiro Olga do Alaketo, ou Ilê Maroiá Láji, situado no bairro de Matatu, em Salvador, e o Registro como Patrimônio Cultural Brasileiro da Viola-de-Cocho e do Ofício da Baiana de Acarajé, em reunião no dia 1º de dezembro passado, em Salvador, na Bahia.

O tombamento de sedes de cultos africanos no Brasil vem sendo feito desde 1986. O primeiro foi o Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho, ou Ilê Axé Iyá Nassô Oká, seguido do Ilê Axé Opô Afonjá, em 1999, ambos em Salvador. Em 2002, foi a vez do Terreiro da Casa das Minas Jeje, Querebentam de Zomadonu, de São Luís do Maranhão. Mais uma vez em Salvador, foram tombados em 2002 o Terreiro do Gantois, Ilê Iyá Omin Axé Iyamassé e, em 2003, o Sítio Terreiro do Bate Folha, Manso Banduquenqué. O Terreiro do Alaketo é reconhecido como um dos mais antigos templos afro-brasileiros ainda hoje em atividade no país. Entre os especialistas na área, existe o consenso de que ele forma, ao lado do Terreiro da Casa Branca, do Ilê Axé Opô Afonjá e do Terreiro do Gantois, a matriz que preside e de onde emanam as influências que afetam instituições congêneres, como as casas de candomblé, que se espalharam pela Bahia e por diversas regiões do Brasil.

A solicitação de Registro da Viola-de-Cocho como Patrimônio Cultural Brasileiro foi apresentada ao Iphan pelo Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular e por representantes de grupos praticantes do cururu e do siriri, dos municípios de Corumbá e Ladário, no Mato Grosso do Sul, e de Jangadas, Diamantino, Nobres, Cuiabá, Livramento, Poconé e Rosário d’Oeste, em Mato Grosso. Refere-se, especificamente, à proteção e valorização da Viola-de-Cocho e das expressões musicais, poéticas e coreográficas do cururu e do siriri, todas elas manifestações originais e exclusivas dessa região do país.

O Registro do Ofício da Baiana de Acarajé em Salvador foi pedido pela Associação de Baianas de Acarajé e Mingau do Estado da Bahia, o Centro de Estudos Afro-Orientais da Universidade Federal da Bahia e o Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá. Engloba todos os aspectos referentes à atividade: preparação, feitura e comercialização de produtos, em que se destaca o acarajé, além de elementos associados, como a indumentária da baiana, o uso do tabuleiro, a natureza informal do comércio e os locais mais costumeiros de venda.

Fonte: www.iphan,gov.br

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