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sábado, 30 de maio de 2009

IYAMI


Os pássaros: São os principais representantes do poder sobrenatural
feminino, como predadores na caça noturna, expressão a relação de
ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ com os Ara-Òrún (Seres do Ar), todos do âmbito de poder
fenomenal.
Se possivelmente compreendermos a mulher como fonte geradora de vida,
protetoras, verdadeiras guerreiras e caçadoras na vida, compreenderemos
então, que cada Òrìsà-Ìyágbà possuem dentro de seus respectivos cultos
uma representação própria na forma de Pássaro, exprimindo
consequentemente uma interligação mas direta ao culto de ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ, quando todas são chamadas de ÈLÈYÈ senhoras que são como pássaros...

As serpentes: São a expressão da agressividade através da força física
e agilidade, serpentes representam o Fogo físico e o Fogo ancestral, na
perpetuação da essência (Alma/Espirito). Referencia principal da
relação de ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ com os Ara-Iná (Seres representantes do Fogo).
Possuidores de poderes sobrenaturais agressivo (defensor), purificador e
transformador da vida... A serpente é um reptil de constante contato com
a terra, isso explica a relação de ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ com Bàbáluwàiyé, que
utilizando a Magia-Curativa precisando ser agressiva (rápida), para
atingir seus objetivos possibilitando a sobrevivência.. As serpente numa
forma figurativa representam as labaredas do fogo, isso explica a
relação de ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ com Èsu, Òrìsà que é representado primordialmente através do próprio fogo vivo. ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ também possui estreitas relações com Ogun, o qual precisa do fogo tanto natural quando espiritual, para expressar sua força física com direcionamento, purificando, transformando conservando e modelando tanto o ferro quanto a vida de quem precise...
A Grande Mãe



A virtude de poder trazer filhos ao mundo que têm as mulheres, um fato quase mágico, maravilhoso que as acerca ao divino, é e foi também motivo de temor em muitos povos antigos, algo que era inexplicável, pelo qual as mulheres sempre foram vistas como possuidoras de certo poder especial.



Fala-se da famosa "intuição feminina", mas mais do que nada, em todas as culturas há uma tendência a transformá-la em "bruxa", no sentido de crer que tem poderes inatos para comunicar-se com forças além do alcance do entendimento do homem. O mito da "bruxa" que voa na vassoura acompanhada por pássaros macabros é quase mundial, com pequenas diferenças segundo o lugar do mundo do qual falemos.

Também se relaciona a fecundidade com o misterioso sangue menstrual, que é a marca que pauta a conversão da menina numa mulher, daí em mais será considerada também uma Iyami, aquela que em qualquer momento deixará de ter a regra, inchando-se o ventre, revelando que tinha em seu interior a "cabaça da existência", o caminho pelo qual todos vêm do Orun para o Aye. Mais para confirmar dita transformação em "mulher", levam-se a cabo os "ritos de passagem" nos que as meninas-mulheres estarão isoladas durante vários dias, alimentadas e vestidas de um modo especial, onde conhecerão todos os segredos relacionados com as mulheres, os que serão devidamente dados pelas anciãs de sua comunidade.

Os ritos assegurarão entre outras coisas que seja possuidora de uma "cabaça” fértil e o alinhamento de seu lado espiritual feminino com seu corpo, convertendo-a numa mulher em todo sentido. Há ao final uma apresentação em público das garotas que deixaram atrás a etapa da meninice, para que os homens lhes tenham em conta no momento de querer escolher uma esposa.

Quando se fala de Iyami Osoronga muda bastante o conceito antes exposto, pois se refere ao mito sobre o poder feminino associado às AVES a partir de certas espécies que atracaram a mente do homem por sua rareza ou comportamentos macabros. Ainda que também não isolado das mulheres ou dos Orisas o mito Iyami se relaciona com estas por seus estômagos, mais precisamente com seu útero, ao qual sempre nos referimos como Igba Iwa (a cabaça da existência). Trata-se da comparação metafórica entre um ovo fecundado e a barriga da mulher grávida, onde se costuma dizer que a mulher tem o “poder do pássaro encerrado na cabaça”.O mito Iyami Aye então, não é o culto às mulheres bruxas nem às aves macabras, senão que é a associação mágica e metafórica entre o poder feminino da fecundação e o poder místico de algumas aves noturnas (principalmente) que somado a certos temores e sentimentos negativos dos seres humanos cria no espaço etéreo os Espíritos Coletivos das Eleye (donos das aves) ou Iyami Aje (Minha mãe feiticeira) ou mesmo Iyami Osoronga, todas estas denominações que aludem ao mesmo.


Mais um pouco de Iyami
http://br.geocities.com/cleidepizani/lokeni_iyami.html

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