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sábado, 30 de maio de 2009

EGUNGUN


Ancestralidade

Na Cultura Jeje-Nagô ,a vida não se finda com a morte.


Àtúnwa, É O Nome Dado Ao Processo Divino De Existência Única:


A Continuidade Da Vida. Olodumarê , O Supremo Deus Yorubá




No Momento Do Nascimento Oferece Aos Homens Um Conjunto

De Forças Sagradas Que Possibilita A Vida.São elas:


Ara: O Corpo Físico Vindo Da Lama.




Ese: Elementos Do Organismo Humano.




Okan: Coração Físico E Espiritual - Órgão Que Centraliza O Poder De Vida E Sede Da Inteligência, Do Pensamento E Da Ação.




Ojiji: Essência Espiritual.

Emi: O Sopro Divino De Vida.


Ori: A Individualidade E A Identidade.




Odu: O Destino E O Caminho A Ser Percorrido.








EGUNGUN
Através do culto aos ancestrais, os Egun ou Egungum é possível reconstruir origens, etnias, memória. Essa memória, enraizada na multiplicidade da herança negro-africana, expande com força total, um ethos que passando a diversidade de suas expressões manifestas - Nagô, Jeje, Angola, Cango, etc. - permite revelar estruturas, valores, normas, denominadores comuns onde a questão da ancestralidade mítica e histórica, marca a existência de uma forte comunalidade. É na memória e no culto aos antepassados que essa comunalidade se afirma .

O Egun é a morte que volta à terra em forma espiritual e visível aos olhos dos vivos. Ele "nasce" através de ritos que sua comunidade elabora e pelas mãos dos sacerdotes e com seus rituais, faz com que a "morte se torne vida", e o Egungun ancestral individualizado está de novo "vivo".
A aparição dos Eguns é cercada de total mistério, diferente do culto aos Orixás, em que o transe acontece durante as cerimônias públicas, perante olhares profanos, fiéis e iniciados. O Egungun simplesmente surge no salão, causando impacto visual e usando a surpresa como rito. Apresenta-se com uma forma corporal humana totalmente recoberta por uma roupa de tiras multicoloridas, que caem da parte superior da cabeça formando uma grande massa de panos, da qual não se vê nenhum vestígio do que é ou de quem está sob a roupa. Fala com uma voz gutural inumana, rouca, ou às vezes aguda, metálica e estridente — característica de Egun, chamada de séégí ou sé, e que está relacionada com a voz do macaco marrom, chamado ijimerê na Nigéria
Força Movimentadora Da Vida.



Orisá: Guardião De Cada Existência Humana.Todos Estes Aspectos Não Morrem...Voltam As Suas Origens, Isto É, Ao Orun, Pois Pertencem A Olorun E Só Ele Pode Liberá-Las. Estas Forças Divinas, Animaram Os Antepassados, Os Ancestrais, As Raízes Mães Do Asé Orisá, Ao Partirem Do Aiyê E Voltam Ao Aiyê Para Animar Seus Descendentes E Discípulos. A Ancestralidade Confirma A Imortalidade, Pois A Vida Continua No Orun Como Ancestrais.Do Orun A Ancestralidade A Tudo Assiste.No Culto De Orisá, Ancestrais Significa:"Aqueles Que Um Dia Tiveram A Energia De Vida No Aiyê E Que Cuja Energia De Vida É Repassada As Novas Gerações, Garantindo A Continuidade Da Vida E Do Culto Aos Deuses Africanos. "Como Conclusão A Vida Presente Depende Da Vida Passada De Nossos Ancestrais. (Mestre Didi)

Mais sobre Egungun - http://br.geocities.com/cleidepizani/lokeni_ancestralidade.html

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