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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

MAIS UM ANO DE MUITAS SAUDADES!...


Hoje ,04 de fevereiro, todos candomblecistas ligados à Casa Branca , à Miguel Couto e admiradores da Mãe Nitinha de Oxum,Iyá kekerê da Casa da Branca (segundo posto na hierarquia do terreiro), relembram com saudades , de uma das maiores líderes da religião Afro-brasileira que faleceu  na tarde do dia 04 de fevereiro de 2008  aos 83 anos, no Hospital Evangélico, em Brotas, onde permaneceu  internada por 12 dias, vítima de insuficiência respiratória, foi sepultada no dia 05/02/2008, por volta das 14h, no Cemitério Jardim da SaudadeSalvadorBahia.



Linha do Tempo:
Areonithe da Conceição Chagas ou Iyá Nitinha, nasceu na Bahia e é um dos mais tradicionais nomes do Candomblé brasileiro. Filha de Mãe de santo, Mãe Nitinha “fez o santo” aos quatro anos de idade, no tradicional terreiro da Casa Branca, onde nasceu Mãe Nitinha, professora primária e parteira da comunidade, foi Iyakekerê, Iyatebexê, Ojuodé e Iyalorixá em sua casa no Rio de Janeiro, Terreiro de Nossa Senhora das candeias em Miguel Couto na baixada fluminense.
Em 2005, foi escolhida pelo governo brasileiro como representante do candomblé na comitiva multirreligiosa que participou, em Roma, das cerimônias funerais do Papa João Paulo II. Contudo, não conseguiu embarcar, perdeu o voo por haver chegado atrasada.
Mãe Nitinha se casou aos 14 anos, conseguiu que a família composta pelos filhos naturais e de criação, além de 12 netos, aprendesse a compartilhá-la com os fiéis que tanto a respeitavam.
Em 2000, reconhecida a aposentadoria aos pais e mães de santo, Mãe Nitinha tornou-se a primeira a beneficiar-se com a medida. Morreu em 4 de fevereiro de 2008, quando foi enterrada com as vestes brancas e douradas de Mãe Oxum.
Quem conheceu Mãe Nitinha diz que ela seguia à risca os passou ditados por Mãe Oxum, seu Orixá, pois cresceu dentro do terreiro, aprendendo orikís e cantigas. Iniciou-se muito cedo, por isso, sabia conduzir um candomblé como ninguém.
Conheceu o presidente Lula no no Rio de Janeiro e, cerca de dez anos depois, foi escolhida para participar da comitiva ao enterro do Papa João Paulo II. Ao ser perguntada sobre o atraso no voo, Mãe Nitinha dizia: “O santo mandou ficar”.
Em vida, Mãe Nitinha foi mulher ilustre, importante dentro da comunidade e que se relacionava muito bem com outras religiões, sempre lutando pelas mulheres “do santo”, tanto que em 2007, recebeu do presidente Lula a “comenda do Rio Branco”.
Mãe Nitinha não era apenas um exemplo de Iyalorixá, tinha poder nas decisões e a magia no olhar, foi incontestavelmente uma das maiores lideranças religiosas no Rio de Janeiro.
Fonte: Revista Cultura Afro-Brasileira ” Candomblé”
imagens: site de busca.




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