Mojuba Okàáro gbogbo que nossa semana seja abençoada e que Iya mi Opara esteja sempre a nós abençoar asé ireoO
Ajagurá >Ajagun Wura (A guerreira dourada)
Após a morte de Sango e de Oya
Obá que seguiu seu caminho no rio assim como Osun que retomava as suas funções em seu povoado como Rainha que era , as coisas e a rotina em Oyo tinham que seguir o seu rumo natural pois a vida no Ayê continuava
E Oyó precisava de um novo Alafin.
O sexto Rei assumiu o trono.
O sexto Alafin era filho de Dadá Ajaká
Sendo então sobrinho de Sango,
Neto de Oranyam e bisneto de Oduduwa.
Osun desde que abandonara Sango
Estava no fundo de seu rio
A repousar na profundeza das Águas.
Muitos até voltaram a chama-la
De Iya Ominibú.
Osun desde que abandonara Sango
Estava na copa das árvores a
Observar o mundo com seus pássaros.
Muitos até voltaram a chama-la
De Iyami Akoko.
Porem um dia ela sentiu
Agitação na terra.
O povo falava alto sobre um homem.
Era o povo, o povo falava
Sobre o Sexto Alafin.
Osun é mulher de ouvidos afiados
Ouve tudo o que lhe convém.
Osun ouviu as lavadeiras
Que batiam suas roupas
Nas pedras na margem dos rios.
Osun ouviu as mulheres a dizer:
"O Sexto Alafin é quente como fogo!"
"O Sexto Alafin é um gigante mais alto que a árvore ose!"
"O Sexto Alafin é o mais belo dos homens".
"O Sexto Alafin é um Orisa Vivo!"
Osun se interessou por isto.
Osun se interessou em conhecer
O Sexto Alafin de Oyó.
Então ela ouviu o povo dizer
"NÃO EXISTE NINGUEM QUE DERRUBE O ALAFIN, ELE É UM GIGANTE!"
Osun de imediato pensou
"Eu derrubo qualquer homem, o Alafin não será exceção."
O Alafin de Oyó era um guerreiro
Muito valente e muito amado
Pelos seus súditos.
Um dia o Alafin passava pela
Floresta de Osun junto com seus soldados.
Vinha ele alegre após ter vencido
Mais uma guerra.
Ele chegou na margem do rio
E viu que era fundo mas que
Podia atravessar pois ele era
Um homem muito grande.
Por mais fundo que fosse
A água nao passaria da altura do peito.
O Alafin pôs os dois pés dentro da
Água e antes que pudesse dar
Um passo a mais
Ele sentiu duas mãos abraçando
Seus calcanhares.
Em um relance as mãos de
Osun agarraram os pés do Alafin
em um solavanco ela o derrubou.
Em um grande estrondo o corpo dele
Bateu contra o chão.
O Alafin caiu deitado na
Margem do rio.
Todos viram aquilo e se espantaram
Pois o Sexto Alafin jamais havia caído.
Ele era um homem forte
E nao costumava escorregar
Pois pelo seu corpo grande e pesado
Os seus passos eram firmes.
Mas o rei estava ali estatelado
O rei se levantou e então disse:
"Mostre sua face valente guerreiro que conseguiu fazer cair por terra."
Todos ali se surpreenderam ao
Ver a pequena mulher se erguer das águas.
O rei pasmou-se ao ver a pequena moça.
Ela disse:
"Sou Osun, a mulher que derrubou o Sexto Alafin".
O rei saudou Osun e disse que já
Conhecia sua reputação
Que sabia de seus feitos.
Osun era muito famosa.
Ela então quis saber o nome do
Sexto Alafin e ele disse
"Eu sou Ekun Oloju iná, o Leopardo dos olhos de Fogo. Eu sou Ekun Feninju Taná, o Leopardo dos olhos fulgurantes. Eu sou Aganjú Solá, aquele que tem poder nos olhos para trazer a felicidade."
Osun o saudou como Rei.
Aganjú a saudou como Rainha.
Aganjú então se levantou
Foi até uma grande árvore
A abraçou e a arrancou a árvore
Do chão com raiz e tudo.
O rei arremessou a árvore no rio
Que por ser uma arvore imensa
Ficou suspensa nas margens
E foi usada como ponte pelo Rei
E por seus soldados.
O rei era muito forte.
E então ele a chamou Osun de Ajagurá
E reconheceu nela força maior do
Que a de qualquer homem.
Reconheceu nela força maior que
A sua própria.
Osun viu em Aganjú muita beleza.
Aganjú usava cabelos traçados
Muitos colares, pulsseiras e anéis
Muito ouro tal como Osun também
Gostava de usar.
Aganju e pediu em casamento
E ela aceitou.
Mas desta vez não por interesse como havia acontecido por o casamento por Sango onde Osun não sentia amor e o casamento fora feito por interesse aquisitivo e monarca
Osun se apaixonou ela amou Aganjú de modo
A qual nunca havia amado ninguém nem mesmo Ynlé seu primeiro amor
Sango quando ia para guerra
Levava Oyá e Obá mas Osun se
Recusava a ir lutar por ele Osun não se arriscaria por Sango ,Já com Aganjú
Osun ia para a guerra e ia de bom grado
Vestida com sua armadura dourada
Osun Ajagurá é muito valente.
Quando Osun vai para a guerra
Ela abandona seus panos brancos
E amarelos, vem então vestida
De vermelho e azul indigo
Tal como os Orisa guerreiros.
Aganjú Sola espeta o coração
Dos inimigos na ponta de sua lança
E exibe como sinal de sua fúria.
Osun Ajagura luta com uma espada
Feita de ouro
Osun é ágil como a ave de rapina.
Aganju também se casou com outras
Mas Osun Ajagurá era a grande Ayabá
De sua casa.
Ore Yeye Osun Ajagurá!
Kabiyesi! Alayelu'wa Aganjú Solá!
Texto retirado da internet
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