No último sábado, 19, a Associação Cultural São Miguel
Arcanjo, trouxe à sua comunidade, o primeiro evento cultural de 2019. Evento
este que uniu a música, o grafite e a cultura afro-brasileira em momentos de descontração
e alegria. Foi um dia cultural na Roça São Miguel Arcanjo em parceria com o
grupo “Rupestre Crew”. Além da participação do pessoal do “Samba de Terreiro” , do grupo “Magia Negra" e da Guarda de Moçambique (Reinado de Nossa Senhora do Rosário).
O dia cultural começou com um café da manhã entre os
convidados e os filhos de santo do Ilê São Miguel Arcanjo. Momento em que se apresentou
para a comunidade, os artistas e se conheceu os objetivos daquele dia e das
atividades que iriam ser realizadas.
Logo após o termino do café da manhã se abriu os debates em
uma roda de Conversa. Os convidados
da Guarda de Moçambique (Reinado de Nossa Senhora do Rosário) relataram suas vivências no Congado e falaram também, da história do Congado.
Roda de Conversa |
Ao final da Roda Cultural, O pessoal da Rupestre Crew,
pegaram no pincel e traçaram nas paredes das dependências da Associação
Cultural São Miguel Arcanjo, vários orixás. Deixando assim, a beleza de seus
talentos expostas e embelezando ainda mais o ambiente.
Em seguida foi apresentado a logo marca da Associação Cultural São Miguel Arcanjo a todos.
Marca essa que irá ser a identidade digital da Associação a partir de agora. A atual presidente a Iyamorô Aiesha de Oyá comentou essa nova fase que começou na Associação: “ Aos poucos estamos estruturando a Associação Cultural São Miguel Arcanjo. O trabalho apenas está começando, mas com a ajuda de todos os irmãos de santo e amigos e orientações dos orixás, iremos aos poucos trazendo mais e mais novidades e dando condições para nossa Associação, se manter sozinha através de parcerias e união de todos da roça São Miguel”, fala. Já para o Babalorixá da Roça São Miguel Arcanjo, Paulo de Oxóssi, o evento trouxe um pouco mais de conscientização para os membros do Ilê em relação aos costumes afro-brasileiros. Camilo Gan, também comentou sobre o dia cultural: “Foi cumprida neste evento para aqueles que vieram e não são das religiões de matrizes africanas, que o povo do candomblé é um povo educado, bonito e que os orixás são energias do bem. A desmistificação é uma luta diária que o povo do santo mais e mais precisam colocar em debate em suas comunidades. Espero que outras casas de umbanda e de candomblé façam este tipo evento para que cada vez mais se possa tirar a ideia errada a respeito da cultura e da religião afro-brasileira por aqueles que não fazem parte dela”, finaliza
Em seguida foi apresentado a logo marca da Associação Cultural São Miguel Arcanjo a todos.
Marca essa que irá ser a identidade digital da Associação a partir de agora. A atual presidente a Iyamorô Aiesha de Oyá comentou essa nova fase que começou na Associação: “ Aos poucos estamos estruturando a Associação Cultural São Miguel Arcanjo. O trabalho apenas está começando, mas com a ajuda de todos os irmãos de santo e amigos e orientações dos orixás, iremos aos poucos trazendo mais e mais novidades e dando condições para nossa Associação, se manter sozinha através de parcerias e união de todos da roça São Miguel”, fala. Já para o Babalorixá da Roça São Miguel Arcanjo, Paulo de Oxóssi, o evento trouxe um pouco mais de conscientização para os membros do Ilê em relação aos costumes afro-brasileiros. Camilo Gan, também comentou sobre o dia cultural: “Foi cumprida neste evento para aqueles que vieram e não são das religiões de matrizes africanas, que o povo do candomblé é um povo educado, bonito e que os orixás são energias do bem. A desmistificação é uma luta diária que o povo do santo mais e mais precisam colocar em debate em suas comunidades. Espero que outras casas de umbanda e de candomblé façam este tipo evento para que cada vez mais se possa tirar a ideia errada a respeito da cultura e da religião afro-brasileira por aqueles que não fazem parte dela”, finaliza
O dia cultural na
Associação Cultural São Miguel Arcanjo terminou com a Roda de Samba. Onde todos
puderam dançar e cantar fechando assim, sob as bênçãos dos orixás, o primeiro
evento cultural do ano na Associação São Miguel Arcanjo.
Em tempo:
A arte rupestre
A arte rupestre é reconhecida como uma das mais antigas manifestações estéticas do homem ao longo de toda sua história. O termo rupestre vem do francês e significa “gravação” ou “traçado”, fazendo referência direta às técnicas empregadas nas pinturas que representam esse tipo de expressão artística. Encontrada geralmente nas paredes das cavernas e em pequenas esculturas, a arte rupestre tem grande importância na busca de informações sobre o cotidiano do homem pré-histórico.
Atualmente, algumas estatísticas
indicam a existência de aproximadamente 400 mil sítios arqueológicos com arte
rupestre ao redor de todo o mundo. A África, principalmente nas regiões sul e
do Deserto do Saara, concentra a maior quantidade de pinturas e gravuras desse
tipo. No Brasil, a arte rupestre é abundante nos sítios arqueológicos
encontrados na região do Parque Nacional da Serra da Capivara, onde está o
grande sítio de São Raimundo Nonato, localizado no estado do Piauí.
As dificuldades encontradas para se
reconhecer e interpretar pinturas rupestres é um enorme desafio para os
arqueólogos, paleontólogos e demais especialistas envolvidos com esse tipo de
pesquisa. Alguns acreditam que os registros deixados há milhares de anos
poderiam indicar uma forma de linguagem desenvolvida. Outras hipóteses levantam
a possibilidade de que os desenhos rupestres, principalmente os encontrados no
interior das grutas, teriam algum sentido religioso ou cerimonial.
Em linhas gerias, podemos reconhecer a presença de vários temas
sendo privilegiados no interior desse tipo de manifestação artística. Em
algumas pinturas, temos a produção de traços, formas circulares e formas
geométricas. Além disso, temos a recorrência de impressões que reproduzem mãos
e pés humanos, bem como as patas de diferentes animais. Em outras manifestações
rupestres temos a representação do próprio homem, de animais e de cenas
cotidianas que nos conta sobre as atividades dos grupos pré-históricos.
Para realizar seus registros, a arte rupestre faz o uso de uma
diversidade de materiais e técnicas. Gravado usualmente em superfícies
rochosas, os autores rupestres faziam uso dos dedos ou de algum utensílio que
orientasse o desenho a ser realizado. Para fabricar a “tinta” faziam uso do
carvão, de fragmentos de óxido de ferro, clara de ovo, água e sangue. Além
disso, essa arte também é dividia em diferentes periodizações que organizam
suas mais variadas vertentes.
Tomando como referência a organização social do indivíduo, a
arte rupestre pode ser fracionada em quatro grupos distintos: os
“caçadores-coletores arcaicos”, os “caçadores evoluídos”, os “criadores de
rebanhos” e as “sociedades complexas”. Do ponto de vista temporal, se divide no
período levantino (6.000 – 4.000 a.C.), onde predominam as representações
cotidianas com grande movimento, e o da arte esquemática ( 4.000 a.C. – 1.000
a.C.), tempo em que as formas mais abstratas ganharam espaço.
Por:
site: mundo educação
Ainda tem:
Grupo Samba
de Terreiro
O grupo Samba de Terreiro foi criado
em 2002 com o compromisso de levar ao conhecimento da sociedade os elementos
essenciais que originaram o samba: reza do corpo, ritmos, tambores,
improvisação vocal e interatividade. Tem como ideal reverenciar o lúdico na música,
no ritmo do samba, provindos de dentro dos milhares de terreiros, onde a
energia do samba se manifesta como acontece também, essa emanação de energia ao
culto aos orixás.
O BLOCO MAGIA NEGRA
nasce do desejo de reunir um coletivo de pessoas comprometidas no combate ao
preconceito étnico-racial relacionado ao povo de pele preta. Para emanar o
principal objetivo do bloco que é o de reverenciar os valores da cultura afro,
dando ênfase à imensa contribuição do povo negro na formação e construção do
Brasil em todos os seus segmentos.
Exaltando e visibilizando, através da dança,
cantos, tambores, instrumentos de sopro, diversos patrimônios materiais e
imateriais gerados pela diáspora africana no Brasil e no mundo, manifestando
suas ações através de expressões artísticas com a missão de combater o feitiço
racista. É importante salientar que esse movimento deseja promover um carnaval
educativo que vai além do entretenimento. Nesse sentido assumiremos para o
bloco a responsabilidade sócio cultural embasada no caráter de nos
constituirmos como um bloco afro que visibilize mulheres e homens pretos.
O BLOCO AFRO MAGIA NEGRA foi concebido por Camilo
Gan. Músico, educador musical, percussionista, dançarino, coreógrafo,
compositor, poeta, construtor de instrumentos de percussão e restaurador de acordeons
e sanfonas.
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